quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
A geração Orkut e a Dona Morte.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Vícios de consentimento
Que é muito.
É muito mesmo.
O negócio ainda subsiste.
Ainda.
Subsiste.
Paradoxalmente, inexiste.
Dentro não haveria mais nada.
O papel, a letra, a assinatura -convenção humana.
A infidelidade ao outro - desumano.
A si mesmo -uma batida gelada de alter e ego, pelo outro e por si - desce rasgando - cai sobre-humano.
Até que a chama apague, se existiu aos dois.
Nem o poeta acredita nas reticências do amor.
Ao menos não desacredita nele.
Quem não sente a letra, a rima, o verso do real é porque está preso em si - ou no imaginário - ou talvez sejam sinônimos.
O calor - é real ou é sentido?
A chama - se vê ou se sente?
Exclusão... nunca se pode adorar a dois deuses - de fato.
Vícios de consentimento.
Conscentir.
Sentir.
Um vício, de fato, de Direito.
É real.
É ilusório.
Um duplipensar de doido.
Não tão infiel.
Mas ainda, sim, infiel.
Talvez esperto.
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A ordem é sobreviver ao sistema, Winston.
A verdade só existe na consciência. E em nenhuma outra parte.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009
O circo.
Classificado.
Eu não sou. Posso até ser.
Aliás, eu sou.
Mas procuro alguém que também seja.
É incomum - há quem tome por insano - dar descarga na tão suada individualidade conquistada através dos séculos, das tranformações políticas, econômicas, sociais, religiosas, até.
Só que um lapso me faz nadar contra a corrente neste exato instante.
A ciência social trata por teoria da existência, no mundo, em circunstâncias semelhantes, de algum ser quase similar a mim, em conteúdo, em valores e no tudo-o-mais que me faz eu/me.
Da mesma forma, isso serve a ti, a tua mãe, a qualquer invólucro com alma por essas e aquelas plagas.
Ou seja, a identidade é uma ilusão [?] - Nan, nan. Basta reconceituar, eu acho - mas essa é uma outra questão.
Eu já joguei fora o desejo, as evoluções e revoluções 'de' e 'pela' individualidade, que nada me custa mais que um big-big fazer o mesmo com a ciência - social ou não.
Agora eu quero o senso-comum e o êxtase da contra-revolta, por assim dizer.
Eu quero alguém igual a mim.
Por favor, não me obrigue a apontar - ou me desapontar.
Estou tal qual Crusoé em sua ilha, em fase de adaptação ao isolamento. Eu em meu corpo, em minha consciência, que não tardará em elaborar personagens múltiplas para fazer jogo com o Eu protagonista.
O meu querer é puro, não é o desejo por amor ou por ele mesmo, como é típico [e necessário] aos animais.
É algo que vem mais de dentro e que não consigo externar nas melhores palavras - todas me fogem, não abrangem, não descrevem - são vazias demais da profusão de emoções que a alma existencialista é repleta.
O que eu quis dizer, mais ou menos é:
1) Eu aceito o diferente. Me divirto com o diferente. Respeito o diferente...
não obstaanteee...
2)Posso viver com muitos diferentes, mas nunca com igual algum.
Infira:
vou pedir à fadinha do dente, esta noite, que me aponte o Ser desta vida semelhante a mim.
Quero analisar de longe, quero estar após por perto e depois decidir, por mim.
É triste se sentir único quando se pode.
Leia bem, se sentir.
Tô tentando acreditar que não sou.
Odeio estar enganada.
Odeio o Crusoé e sua filosofia.
Eu não quero ilhas, nem Sexta-feira, nem revoluções.
Um igual, um semelhante, fazei contato.
Blah!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Um sorvete para esquentar, por favor.
Após quinhentas risadas, após me chamar de galuda por toda minha boa educação, contar as antigas novidades... pairou uma pergunta:
"E o sorvete, Rafa?''
Eu nunca admitiria...
a pergunta que eu esperava.
Finalmente pôr fim a toda frieza do mensageiro estantâneo, do site azul - e agora rosa, verde, cinza ou laranja - de relacionamento do google,
Um sorvete.
Domingo à tarde.
E, claro, os velhos tempo.
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Rafa Andrade
domingo, 29 de novembro de 2009
Chega de saudade (8)
-É esse.
E não era. Parecia, ele fez parecer. Mas se enganou.
Enganaram-se.
Um amigo se encarregou de tudo.
Um "amigo" - daqueles que nunca se sabe o que o futuro vai reservar.
Aos que acreditam em destino, ótimo. Expectativa.
Aos que não, carpen diem carpen noctem, e tucto. Diversão.
Mesmo acreditando em destino, ela levantou.
Dessa vez não pensou.
Carpen diem, carpen noctem, e tucto.
E era esse.
Se não era, ela fez parecer.
E não se enganou.
Nem se arrependeu.
Sentiu.
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Às duras penas do Pavão.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Um drama em vestido
Minto.
Não há final.
Mas se existisse um final, ele não seria feliz.
Porque isso aqui é um blog. E o que chega a ele, em grande parte, são reminiscências das frustrações e conquistas de quem o faz, em letra e forma distintas, só que contaminadas – no termo mais exato.
E porque isso aqui é um blog [2] que trata da vida de gente normal. Que acorda com o cabelo assanhado, que o pé entra na poça no momento menos propício e que pega ônibus diariamente [mas isso não é necessário e vai acabar – oh, se vai! Ou sou eu quem me acabo.]
Eu esqueço essa história de alter ego – e peço que façam o mesmo.
Mas nisso eu sou bem convincente:
Reservemos os termos chiques aos escritores famosos e já idos.
Eu não quero ir, não agora e não desse jeito – apesar de, enfim. E fama, aah, a fama atrapalha os esquemas. [Thor Baptiste é quem tem propriedade pra falar do assunto dado o momento histórico, aliás, relevante às Marias-Minério do País – acabei de inaugurar uma nova categoria XD]
Então, calem-se as idéias difusas.
Comecemos.
Essa não é uma história com final feliz.
Minto.
O final é imprevisível. Ainda estar por vir, e virá dia 29 do presente mês.
E a intenção é de que haja um final feliz.
Mas o orgulho deixará?
Mas nossa personagem será boa o suficiente como nunca foi em sua vidinha linda?
Tanta frescura e mistério e tudo está na futilidade de um vestido – há controvérsias quanto à futilidade... Quem julgar que a formatura do Ensino Médio do único irmão não requer traje belíssimo, admirável, adequado e elegante, objeto de unânime aprovação do escrutínio público pelas próximas 4 gerações, pode dizer que isso é futilidade. Do contrário, permita-me ser apoteótica como melhor os hormônios mo permite.
Ela vai escolher seu vestido só. Ou vaimandar fazer sem a opinião da madresita. pourquoi?
Porque ela é petulante e saliente e não vale nada, nada. Tá entalada até à garganta de massa orgulhosa. A última coisa que precisa é de mais um motivo pra me estressar, desentender e acabar com os seus lindos fios castanhos e pele sem sinais de expressão.
[Traduzindo os parágrafos à cima: Ela discutiu com sua mãe pela escolha de um vestido que nem bem sabem que existe. Só que a dita personagem não sabe comprar um sem experimentar a loja inteira e ficar com o primeiro. Mas a parenta ascendente, mulher que é, deveria entender o que ocorre com quem não nasceu pra ser modelo de seu momento histórico. Mas ela [2], mãe que é, deveria suportar e ajudar a filha nesse momento difícil. – um drama é um drama, tá, meu bem?!]
Mas a parenta, mãe e mulher que é longe dos padrões ideais, simplesmente a conduz a duas alternativas:
Ser objeto de repúdio e símbolo de inadequação durante e após o dia 29.
Ou...
Ser sinônimo de bom gosto da maneira mais difícil possível – que é escolher roupa SOZINHA.
[Traduzindo – escolher o vestido e estar fofinha – o que não é tão impossible, cherie]
Final feliz ou não,
Essa é uma história de superação.
E um alter ego. Porque se eu não for chic pelo vestido, vou ser chic nas palavras.
Porque aqui, virtualmente, eu posso.
Beijosmeliga.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
A hora de ficar calada
Que fala tudo e um pouco mais.
Como dizia a vó Benta: pelos cotovelos.
E a toda hora era repreendida:
"Fecha sua torneirinha de asneiras, boneca!"
E era sempre ela a dona das melhores idéias, a responsável pelas maiores aventuras e tudo que surgia, ela resolvia toda sem grandes embaraços.
Mas não importava - era hora de ficar calada, aos outros.
E é mais ou menos isso.
Perceber.
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Em tempos de crise.
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Eu encaro sempre como um tsunami, condição perfeita pra se surfar - e partir dessa pra melhor.
Melhor mesmo, porque pior, impossível.
Um mês sem posts.
Um mês de idas e vindas como na vida de toda boa e competente super anti-heroína brasileira que mata um leão todo diia [geralmente sem bravura e cenas épicas - é de susto mesmo].
Mas adoro o desespero - na verdade, só por parte.
Mesmo que seja meu.
E mesmo que nessas condições.
É bom de se escrever quando do êxtase do desespero.
Uuuh -isso foi quase orgásmico, transmitindo todo o poder onomatopaico desse conjunto infame de letrinhas que me sai à boca nesse instante de parafusos soltos e sem probabilidade de adquirir organicidade algum dia.
E o orkut ainda me vem com aquelas frasezinhas r i d í c u l a s:
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Hoje você vai ver um biscoito da sorte que você nunca viu antes
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Eu sei que biscoito da sorte vou ter, ah se sei.
E já vi ele muitas vezes.
É aquele biscoitinho crocante de nota baixa, recheado de muito remorso pela irresponsabilidade.
Há 2 horas da avaliação de DT-Comercial, estou aqui, com o conteúdo por terminar (que não vou terminar), em cima da hora do 'momento produção', pra pegar 3, absurdas trêêêêês conduções lotadas até à Academia - esse último resultado da protelação excessiva da retirada da primeira carta de motorista.
Uh.
Eu vivo cheia de biscoitinhos da sorte.
Mais de um pacote por semana.
Eu poderia me mal dizer: Oh, que sorte o quê?
Sorte, absoluta sorte.
Sorte de ainda estar viva com tanta coisa acontecendo de ruim, ou por acontecer, por minha culpa, por minha causa - e ninguém ainda se feriu.
Yes!
Céus, que bom.
Mais um dia de sorte.
Mais um dia de nota baixa - há controvérsias.
Mais um dia de comprovada displicência.
Eu acho que nem o exército israelense me daria disciplina.
¬¬'
mimimi_
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quinta-feira, 22 de outubro de 2009
Os fármacos
Esqueçamos a idéia malévola e, perigosamente, BEM-VINDA de veneno por hora.
Atenhamo-nos aos bons usos dos fármacos.
Dor disso, dor daquilo.
Toma-se mais isso, mais aquilo.
Às vezes esquecemos que essas substâncias alteram o funcionamento do organismo.
Tentamos torná-lo halopoiético em vez de reconhecer sua qualidade autopoiética - bem comum e até necessária [instintivamente] à natureza humana, isso de se meter onde não é chamado.
Buscamos ali e acolá a fantasia da cura, quando tudo o que fazemos é substituir um problema por outro.
A diferença está na cruel dúvida que consome os mortos-vivos pensantes:
Qual problema você prefere?
Pra exemplificar melhor, elenco a situação seguinte:
[Esse aqui é especial aos que me acusam de nunca ilustrar teorias e afins. Um beijo pra minha mãe, minha cachorrinha Pennélowphy e um especialmente pra você - Xuxa - e pra Sasha.]
1. Dor de cabeça perturbadora.
2. Remédios - uns atacam o fígado, outros só o estômago mesmo - notem que banalizei. cá cá cá.
3. A escolha.
Ou se fica com a dor de cabeça ou se opta pela lesão em outro ponto do sistema.
Um espertinho diria: vai ao médico.
No meu caso, não funcionaria muito bem.
Mas, para o bem da nação, adianto: O ministério da saúde adverte - tomar remédio, só com prescrição médica.
Pronto, findada a boa ação do dia, continuemos com esse fluxo desconexo de idéias dispensáveis.
No fim das contas, tudo é problema, sob uma ótica macro.
Agora, à luz da elaboração complicadora da vida, o problema ganha cor, ganha cara, ganha cheiro, ganha textura. Decidir por outro, talvez melhore a situação. Mesmo que persista a classe do objeto - o problema- e o sujeito - quem quer que seja o ótário.
Pra falar a verdade, pensando bem e melhor, o problema só persiste quando pensamos no fármaco enquanto remédio.
Se, por ventura, analisarmos como veneno?
Tcharam...
Os problemas acabaram.
Esqueçam, esqueçam.
Pomos fim à textura, à cor, ao sabor... e ao papo.
Ou eu vou sentir o peso da lei ...
tudo muito estranho.
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Só lembrando, o que escrevo não faz sentido aos que procuram sentido.
Mas uma coisa é certa.
Faz sentido.
Todo "o" .
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Mulher e Carro.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Por opção.
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Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, arrumo minha estante na vã tentativa de estudar.
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Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, quase bato o carro, distraída - como quase sempre [o fato de estar distraída, não de bater o carro].
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E, mais uma vez, ainda sim, insatisfeita com minhas escolhas, abro o orkut.
Lamentando ainda as minhas escolhas, leio uma frase, fortuitamente:
'Não trate como prioridade quem trata você como opção.'
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Bom, talvez desde aí eu não devesse mais ficar choromingando de não ter ido visitar o namoradinho por orgulhinho feminino.
Tá, e talvez eu devesse mesmo ter vindo pra minha casa.
É bom fazer o certo.
Mesmo sendo aquilo que não queremos.
mimimi
Tentando me conformar com a lógica das prioridades, eu lembrei de um outro texto que li há trocentos anos em um Blog feminista.
Sobre mulheres inteligentes.
hahaha
Lá dizia que as mulheres inteligentes de verdade adquirem sabedoria pelas experiências alheias.
Eu, no instante, consenti: verdade, verdade. Eu sou inteligente.
Mas agora, que começamos a viver um pouco mais que a vida do vizinho - como vi no filme: passar a ser protagonista da própria vida - percebemos que tem mais, muito mais coisa valiosa do que ser espertinha.
É ser solidária. E isso foi sério.
Aham.
Saber como dói.
Como diverte.
Só Experimentar.
Aí é opção: ou se escolhe assistir e teorizar ou se escolhe viver, saber e ensinar.
Como diz a grande sabedoria superior e materna:
"Não há soldado que vá pra guerra e não volte com cicatrizes"
Cada um com seus problemas, então.
Alguém quer que eu divida os meus consigo?
Blah!
No fim das contas, eu sou opção por opção.
E tô insatisfeita com isso, claramente.
Mas poderia ser pior.
Eu sei disso.
Pela experiência alheia.
E nessa questãozinha em específico, faço questão de ser esperta.
Solidariedade nesse caso, só com sorvete, chocolate e um abraço.
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terça-feira, 6 de outubro de 2009
Nuvens
E não só monges...
Colocação ridícula a essa hora, mas aceitável, dadas as circunstâncias.
E minto, não é O hábito. São alguns muitos.
Mas só um interessa a esse texto agora - que é o de deitar na borda da piscina e ficar ali, num estado de êxtase... com vento frio, estrelas no céu. nuvens brancas, branquinhas e um céu azul escuro, com a Lua irradiando cinematograficamente.
Qualquer LSD não me daria nem um quinto dessa sensação.
Nem se precisa de alucinógenos quando nossa imaginação faz o papel dela, sem restrições.
Eu fico tonta de ver as nuvens passando rápido.
Fico arrepiada com o vento frio.
Esse quadro de sensações maravilhosas não combina com os pensamentos que me ocorrem durante esses instantes, que me empenho em valorizar, desde que a noite me foi furtada pelas aulas no Bangu - leiam bem: Bangu, não 'Bambu' XD
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As nuvens me chamam atenção.
Como quase tudo nessa vida.
Nem dá pra imaginar que são gotículas em alta altitude, fazendo minha felicidades aqui, no chão.
Ops, pra imaginar dá.
E é explicável também pela metereologia - é essa ciência que explica esse tipo de coisas. e nuvens, e nuvens.
Só tô atrás da ciência que pode explicar as minhas nuvens.
Torná-las mais inteligíveis.
Enquanto nada disso ocorre, e por muito tempo não ocorrerá, eu me atenho às nuvens de lá e ao algodão doce - que são as minhas nuvens preferidas, pelo açúcar e pela acessibilidade, claramente.
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Tão indefinida
Tão ampla
Sem discernimento.
Só vontade...
de "passar e passar".
E hoje eu não assino.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Cacos
sábado, 29 de agosto de 2009
Chão, chão, chão.
Nos nervos.
Não nasci pra ser uma jovem de classe média inserida na sociedade ocidental latina do século XXI.
Eu gosto do chão.
E as pessoas me censuram!
Não posso deitar no chão [limpo].
Não posso rolar no chão [limpo].
Não posso espalhar minhas coisas pelo chão [limpo].
Que coisa!
A convenção mais abusada dos homens é essa: a de suspensão.
I R R I T A N T E
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sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Meio

u.u
Hoje faz um ano de mais um dia memorável.
Desses dias que de tão maravilhosos nos fazem parecer indignos.
Desses dias de tanto estresse que só nos divertimos quando já passou, amarrados às lembranças.
Tem gente que só consegue ficar feliz.
"Ah!Foi maravilhoso", ri e pronto.
Tudo o que eu queria nesse momento era ser assim.
Eu rio, um pouco.
E me viro do contrário de tanto soluço.
Eu quero a minha escola.
Eu quero a UFMA.
e fico no meio do caminho.
...
"Hoje só quero ... a luuuuz do luar"
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Navegar é preciso
Sim, do nada, mas nem tão do nada, Gabriel - o Pensador e Nando Pessoa[íntima?] ... hahahaha
Sim.
Diário de Bordo do segundo período mais badalado que aquela UFMA já viu.
Todos os professores já chegam avisados sobre o nosso histórico de desentendimentos e requerimentos e afins... sem fim.
Enfim, problemas que precisavam ser resolvidos por alguém naquele CCSo por qualquer curso, a qualquer tempo e não é qualquer um que se mobiliza.
E a gente chegou, que feliz!
Pena que as turbulências começaram.
Perigo em alto mar!
Risco de motins...
ai, ai.
Tem que ter pulso, tem que ter pulso.
=*
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Amando meu curso
como nunca antes na história desse País [colega - colega mesmo, companheiro não mais - Lula]
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domingo, 23 de agosto de 2009
Luas
Nisso o poeta estava errado.
É também dos cientistas e curiosos.
Eu sou curiosa XD, logo... ha!
Pois bem.
Por que isso me chamou atenção?
Porque euzinha prefiro ouvir meus pensamentos a assistir Faustão em uma noite de domingo como essa. E acústica do 'me' aqui é melhorada na varanda, com a bela vista do céu azul e roxo - sinal de chuva.
Aí eu vi ela. Lá em cima. Sem ninguém pra admirar.
Porque as pessoas têm mania de descrever só a Lua Cheia, a Lua Cheia e a Lua Cheia.
E as outras Luas são também Luas. Só não cheias. Mas pra ser bonita e digna de admiração nem precisa ser cheia.
Né?
Ela tá lá, em algum lugar [porque exatamente agora sumiu da minha vista, mas eu sei que está lá], ignorada.
Só sendo miteriosa no seu Ângulo de fase de 0,497 radianos. [essa parte eu pesquisei XD]
Linda, linda.
É Lua Nova hoje.
E eu nunca tinha percebido como fica uma parte branca e a outra na penúmbra.
É saber que tem algo ali, só prefere não se exibir.
Lua vem de Luna, que é luz.
Luna é a deusa Artemis, que era chamada também de deusa da Lua, pelos gregos.
Que está associada à magia, e magia... own... é o amor. s2
Então, menos, Rafa!
Voltando ao que diz a mitologia.
Artemis nasceu no Monte Cinto.
Será que é por isso que dizem ser uma coisa cintilante quando ela brilha muito, reLUZ?
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[grilos]
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Gente, que pessoa curiosa e chata hoje.
Não é falta do que fazer, adianto logo.
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sábado, 22 de agosto de 2009
?
Adorei essa expressão.
Tô assim...
e "burnin' on fire".
Tensa, de verdade.
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Chega!
Dedico ao amigo Félix o surto de agora.
Um brinde à teoria das Retas Paralelas que se encontram no infinito.
Salud.
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Sete cabeças, Sem cabeça.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Entre vontade e consciência.
Uma criança que entrega o doce e depois se arrepende pode reclamar algum direito? - conflitos de decidibilidade...
Ela está reclamando pelo doce? - eu ainda não tenho a habilidade de traduzir fidedignamente o silêncio, meu jovem.
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Isso dói.
Verdadeiramente dói.
Como eu já tinha me esquecido que doia...
E o que dói mais é que não é minha culpa, é que não posso fazer muita coisa, é que certamente só eu esteja assim.
Se de escolhas vivem os homens,
Pra cada escolha, há um valor
Pra cada valor, uma consequência
E pra cada consequência, um caus+a+dor.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Deus ajuda quem madruga?
They call me hell They call me Stacey They call me her They call me Jane /Thats not my name
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Olha o porco. [2]
[ainda espirrando]
Eu entendi a estratégia.
Massacre da população em massa, esse é o objetivo.
Diminuir despesas com as políticas assistencialistas do Governo.
Será?
Eu tô ficando neurótica.
Mas qualquer pessoa sã ficaria, não?
Eu não quero morrer.
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segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Olha o porco.
Medo de verdade
Meeeeeeedo, gente
Medo
VocÊs sentem?
Eu sinto.
Gripe suína rolando solta por aí.
A gente nem sabe ao certo como está a situação do nosso País.
Certeza que os dados são manipulados.
Que as notícias são maquiadas.
'Não há motivo pra pânico' - aqui que não tem!
Eu só não quero morrer.
mimimi_
.
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Atiin....
eu tô espirrando.
Sério, gente.
Medo de verdade.
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Onde arranjo a máscara certa?
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Pontos e Nós.
domingo, 2 de agosto de 2009
Maluco Beleza
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O tempo me quebrou a perna. [mas pra tudo há uma (re)volta]
Nem em mil anos conseguiria [d]escrever tão fabulosa criatura.
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A gente articula os relacionamentos hoje em dia, organiza por departamentos, distribui todos em tópico nas agendas, elege temas pras conversas. Artificial. Isso é produção que ajuda e desajuda [ e que Deus ajude vocês a entender o que eu quis dizer, porque explicar melhor não dá, até tentaria]
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Eu sei que nessas estruturas onde tudo tem seu lugar e momento há sempre uma brecha (deixada mesmo pela expectativa de algo novo) que o espontâneo aproveita e invade, dando uma vibração diferente até pra mais mongol das piadas.
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No meu caso foi O Espontâneo. Na verdade, a gente competiu naquela noite: quem consegue ser o mais espontâneo e retardado - babaca.
Trejeitos de sobrancelha, orkuts, sacanagem. Duas calouras e dois veteranos. Um banquinho da UFMA. Um ponche aos que bebem. A combinação que rende risos e diversão aos desavisados.
[Gente, fomos decentes. Tudo foi conversa, diálogo, oks?]
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Não preciso detalhar pra além dos abraços, dos fluxos de pensamento emiessiênicos, das ligações ... mais espontâneas (?)...
Sinceridade acima de tudo.
Riso é a meta.
Elogios sempre.
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Quebrei a perna do tempo. [ não disse? A (re)volta]
Nem mil anos me fariam esquecer que tive/tenho/terei momentos bons, fabulosos e dignos e espontâneos, mesmo que agora esporádicos, de riso fácil, abraços fartos, beijos doces [na testa, gente, na testa. Aqui é tudo na amizade], garranchos em guardanapo, mensagens palpitantes, cortes de elite e música, boa ou ruim - sendo música.
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Descobri ser bela, fofa, flor, humiiiiilde (kkk - sempre, ito-ito) e superior (não poderia faltar) pelo olho do Desconhecido, pela voz do Imprevisível, pelo tato do Exagerado.
Todos os sentidos são poucos pra nós dois.
Os sentidos são rasos pra nossa poesia.
A nossa poesia, impagável.
As sensações, intraduzíveis.
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Iguais, iguais.
Continua me lendo.
Que também sempre te lerei, Igualdêntico.
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[espero que vc esteja errado. eu consegui passar a perna no tempo uma vez, podemos fazer isso muitas vezes, se quisérmos]
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quarta-feira, 29 de julho de 2009
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terça-feira, 21 de julho de 2009
Passarinho Verde
Só lembrei que desde os 11 eu ouço essa música.
Alguns anos se passaram e ouvi de novo em 2006.
Aí me interessei pela artista, pelo nome da música, finalmente.
(O que raramente acontece)
(Minnie Riperton, nascida em 8 de novembro de 47 e "morrida" em 79, de câncer.
O maior sucesso: Lovin' You)
E hoje eu nem sei dizer se é minha música preferida ou se é só meu estado de espírito.
Só sei que...
ohn
prefiro nem saber.
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do do do do do do
aaaaaaaah (8)
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Estéreo.
Eu sempre quis saber ao que se relacionava o Estereo numa classificação dos sons.
Daquiilo que a gente ouve o cara da propaganda falando suuper empolgado.
Então.
acordei.
googlei.
Estereo é o apelido-doce-nome- de Estereofonia
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Aos interessados, aí está o que significa:
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Xícaras de molho
domingo, 12 de julho de 2009
Dona de casa
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Alice
Alice.
Alguns poucos coelhos no caminho. Só que muitos buracos, não desses que me levariam a uma realidade paralela, bem longe.
Não tô entendendo mais nada. Só preciso ... de dar/ter (todo o) tempo do mundo.
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"(...)e então aprofundava-se repentinamente. Tão repentinamente que Alice não teve um momento sequer para pensar antes de já se encontrar caindo no que parecia ser bastante fundo".
Rafa Andrade
/longe do País das Maravilhas
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Até tento...
A paciência é uma virtude o caramba!
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sexta-feira, 3 de julho de 2009
Ousadia
Ícaro nem pensou:
-Quero voar?
-Sí, sí!
Penas-e-cera-pra-quê-te-quero!
Caiu, se esborrachou.
Riscos.
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Vontades.
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Assumamos os dois!
=
Ousemos.
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E... além de sorte...
Sucesso!
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terça-feira, 23 de junho de 2009
Sobre liberdade
quinta-feira, 18 de junho de 2009
Para Um Riso
Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não me tires o teu riso.
Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito brota da tua alegria,
a repentina ondade prata que em ti nasce.
A minha luta é dura
e regresso com os olhos cansados
às vezes por ver que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas as portas da vida.
Meu amor, nos momentos mais escuros
solta o teu riso
e se de súbito vires
que o meu sangue mancha as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.
À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como a flor que esperava,
a flor azul, a rosada minha pátria sonora.
Ri-te da noite,do dia, da lua,
ri-te das ruas tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro rapaz que te ama,
mas quando abro os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso, porque então morreria.
domingo, 14 de junho de 2009
Balinhas Coloridas
Tentando aproveitar tudodebom que os riscos me apresentam
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Espelho, espelho meu
nos carros, nos quartos das moças vaidosas e assim por diante.
Essa superfície refletora de luz quase que perfeita, além de útil, me remete àquela frase: conhece-te a ti mesmo.
A imagem é uma coisa curiosa, ainda mais quando projetada sobre outra superfície e te permite enxergar aquilo que por nós mesmos não nos pode ser revelado.
Em alguns contos, sejam místicos ou infantis, a projeção de um objeto aparece como verdade, como adivinhação de um futuro e lalala.
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Tooodo mundo sabe da história da Branca de Neve, sua Madrasta e seu espelho, eternizada pela fala: "Espelho, espelho meu... existe alguém mais bela no mundo do que eu?"
O espelho foi o dedo duro - criou o destempero na vida da 'família' e a coitada da mocinha quase perde o coração!
Tudo culpa do espelho.
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No mito grego, Narciso era lindão, mas não poderia se ver.
u.u
A infeliz idéia de procurar em um lago a sua imagem (tá que não era espelho, mas era imagem refletida... que é o que o espelho proporciona) acabou com sua vida .
Tá bom que Narciso de afogou pela paixão por si mesmo, pela beleza sua que foi graça e desgraça e blablabla... Mas será que foi pela sua imagem em si?
Ele não morreu tentando mergulhar na profundidade do Eu?
(menos, RaFreud - essa piadinha fraquinha foi pro Buh XD)
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Não que eu esteja fumando
só é algo digno de questionamento
O espelho é inocente.
Bem ou mal decorrente da reflexão, a culpa é nossa.
é só uma realidade paralela e melhor identificável, mas elaborada por nós.
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Tá tudo um pouco confuso.
Vamos por pontos
Não esqueça de pensar o espelho denotativamente
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1 - O espelho promove reflexão
2 -E reflexão pode ser:
- 2.1 uma transformação geométrica que envolve um ponto a ser refletido e uma reta, transformando o ponto num outro simétrico com relação ao eixo fornecido, na matemática;
- 2.2 a mudança da direcção de propagação da energia (desde que o ângulo de incidência não seja 0º). Consiste no retorno da energia incidente em direcção à região de onde ela é oriunda, após entrar em contato com uma superfície reflectora, na física;
- 2.3 a capacidade de um programa observar ou até mesmo modificar sua estrutura ou comportamento, na computação;
- 2.4 meditação comparativa e examinadora contraposta à percepção simples ou aos juízos primeiros e espontâneos sobre um objeto. No sentido ontológico, mais preciso e profundo, significa, ao mesmo tempo, uma volta do espírito à sua essência mais íntima.
Tudo agora menos confuso que antes
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é necessidade do homem os seus questionamentos, principalmente sobre si.
E o que as ciência propõem juntas, por definição, é isso:
observar
questionar
mudar
Só lembrando: de preferência, use colete salva-vidas - Narciso esqueceu!
Não quero ninguém morto.
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Mais uma divagação (in)útil
"Eu não dei por esta mudança,tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília Meireles
Rafa Andrade,
quem sempre gostou de espelhos

