quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A geração Orkut e a Dona Morte.

"Obrigada, filha" - memorizei dia e horário.
.
São Luís - 31 de dezembro, 07:25 da manhã.
Minha mãe me agradecendo, certamente não por estar ajudando com o banquete de logo mais.
Eu não estou carimbada, defino assim.
Não fui eu quem disse.
Foi a pessoa mais crítica e rigorosa do mundo que eu conheço, e que, por ser minha mãe, aumenta exponencialmente a aplicação de seus estrategemas, critérios e correções.
.
São Luís, 30 de dezembro, 16:00 hrs - Residência Andrade.
Quatro jovens, estudantes de Direito, da classe média, estão reunidos para uma sessão de cinema com pão-de-queijo duro, cachorro-quente e sorvete.
Antes de tudo o assunto é: a tendência a suicída de um colega de classe do primeiro período.
Momento de reflexão: nulo.
'Ah, coitado. Quer se matar. E então? Deixa eu entrar no Twiter!!!'
Ha!
É até compreensível que alguns queiram apagar os rastros de sua existência nesse mundo.
Muito compreensível.
Mas reparável.
O suicídio, em Dukheim, acontece por quatro motivos, disserta o próprio em seu livro com o título de O Suicídio. O que está em questão se trata do EGOÍSTA, cacterizado pela fragilidade de ligações com os valores e princípios da sociedade contemporânea ao evento - agora me pergunte: que valores, que princípios? O google responde: você quis dizer precipícios .
É um contra todos. Uma batalha interna.
É o que na biologia chamamos de autofagia - uma célula se distrói em detrimento de um sistema, de um organismo - isso de nada tem de agoísta, querido mestre Durkheim. Problemas semânticos à vista.
É difícil encontrar, numa perspecitiva microcósmica, um Winston - 1984 - os em potencial, antes de tudo, são vaporizados - por si mesmo, até.
O importante é mudar o fim das tragédias.
Acreditar.
Precisamos de acreditar- em 2010 e em todos os anos seguintes.
Precisamos de amor e Solidariedade - companheirismo e atenção [dar pra receber].
De descobrir o que há de melhor em nós.
Mostrar a todos - sem medo do escrutínio público - anunciar aos 4 ventos, comprometer-se.
Sem a pretenção de ser apenas bom.
O objetivo é ser melhor - que não é necessariamente O melhor.
Não queime o orkut. Utilize o orkut. O twiter.
O problema não está nas coisas, mas no que se faz com elas.
Albert Einstein não criou a bomba atômica pensando de Hiroshima e Nagazaki - na destruição, na vigança.
Ele se matou.
Não é tão óbvio o motivo?
Começo a pensar que quem se mata dessa forma, dada as circunstâncias atuais, busca - mesmo que de maneira pouco inteligente, escassa de raciocínio e desesperada, acima de tudo - mais a vida do que esses que persistem em respirar da futilidade, cultivar-se no vazio.
Renato Russo foi muito positivo em pensar nos filhos da Revolução como rebeldes contra os vanguardistas rebeldes. Estava errado.
Os filhos da revolução não se revoltam nem contra os pioneiros revoltados. É como um apêndice - aqueles órgãos que, por desuso, se atrofiam, até se perderem nos próximos ramos da filogenia.
Enlatados.
Fast-food.
Não é pecado. São os tempos modernos - e devemos acompanhar as transformações.
Mas não deve ser essência.
O Grande Irmão é cada um - é só o resultado da constante individual dos homens do século XXI
Só não podemos deixar de nadar anaklusmos - contracorrente.
É só converter - reverter.
Jesus não transformou água em vinho?
A Ceifadora está sempre à espreita das mentes espetaculares.
Pensar demais tem esse aspecto negativo.
Pensar demais mesmo tem este aspecto positivo.
A gente acredita nas mudanças.
Um 2010 de vida a todos.
Pela metamorfose do Grande Irmão de cada um.
Rafa Andrade. XDD
"Aquele que deu o melhor de si para sua própria época
viveu para todas as épocas"
Johann von Schiller, dramaturgo.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Vícios de consentimento

"De todo o meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto" ... e só.
E só, não.
Que é muito.
É muito mesmo.
Mas "muito pra mim é nada.
Tudo pra mim não basta. (8)"
Não sei ao certo qual o crime - mas diz o Direito que, quando ambos agem com dolo, não podem alegar isso frente ao juíz.
O negócio ainda subsiste.
Ainda.
Subsiste.
Paradoxalmente, inexiste.
Dentro não haveria mais nada.
O papel, a letra, a assinatura -convenção humana.
A infidelidade ao outro - desumano.
A si mesmo -uma batida gelada de alter e ego, pelo outro e por si - desce rasgando - cai sobre-humano.
Até que a chama apague, se existiu aos dois.
Nem o poeta acredita nas reticências do amor.
Ao menos não desacredita nele.
Quem não sente a letra, a rima, o verso do real é porque está preso em si - ou no imaginário - ou talvez sejam sinônimos.
O calor - é real ou é sentido?
A chama - se vê ou se sente?
Exclusão... nunca se pode adorar a dois deuses - de fato.
Vícios de consentimento.
Conscentir.
Sentir.
Um vício, de fato, de Direito.
É real.
É ilusório.
Um duplipensar de doido.
Não tão infiel.
Mas ainda, sim, infiel.
Talvez esperto.
.
A ordem é sobreviver ao sistema, Winston.
A verdade só existe na consciência. E em nenhuma outra parte.
.
Rafa - cheia de caraminholas
"Estou cansada de ouvir que eu só sei amar errado
estou cansada de me dividir...
O que é certo no amor, quem é que vai dizer?
o que falar, calar ou querer..
Eu quero absurdos (8)"

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O circo.

A frase que mais me chamou atenção durante o curtíssimo período que fiquei em CNC's Sociais foi uma de Nietzsche, um psicopata abençoado com uma genialidade que nunca entendi:
"A ilusão é necessária à vida"
E não é de todo mentira - pr'o meu lamento.
Os poetas e os loucos - e os românticos, que são os dois de um só tapa - retirado o caráter científico, embebem com alma (triste alma) outras palavras na forma de suspiro... um suspiro mais humano:
"Ai quem me dera uma feliz mentira que fosse uma verdade para mim!"
E Florbela, a minha mais nova inspiração-de-tudo, foi a mais feliz de todas... Por ser louca e poeta e romântica e mulher.
Retrata de um jeito que nem eu conseguiria - talvez eu começo agora a entender o benefício indissociável de qualquer poesia - tudo do que meu coração está cheio e que minha boca não fala, ao contrário do que prevê a Bíblia - existem coisas de que o coração está cheio e que pela boca não ganham o mundo.
Não fala por ser tudo duro demais.
Por faltar coragem - logo em miim, absolutamente irreconhecível.
Nessas horas não existem travesseiros no mundo que abafem cristais que pendem de outros cristais por um outro cristal rompido - o problema em ser louca, em ser poeta, em ser romântica, em ser mulher.
Não existem conselhos de amigas.
Abraços confortáveis.
Nem o sorvete me é útil.
É tão mais encantador quando se crê que o coelho saiu mesmo da cartola, que o copo se move sozinho e que um lenço vira muitos outros e que se tornam uma flor.
Mas o circo não fica montado pra sempre. O palhaço tira a tinta, a bailarina tem dores nos pés e o espetáculo finda.
O coelho existe independente da cartola.
O lenço é só um lenço, diferente dos outros zilhões de lenços que nunca se transformam em flor alguma.
Pagamos pra ver o show por acreditar que ali tudo está fincado permanentemente - a luz, os aplausos, as piadas, a pipoca e a música serão eternos enquanto ... durar? - que piegas.
Lona à baixo, analiso de perto.
E redimensiono com exatidão tudo o que engoli sem sentir o gosto.
Só um refluxo insuportável na garganta.
Nunca é tarde pra pôr fim ao show.
Ironicamente, não se sabe de onde, surgem forças que me deixam louca, poeta, romântica e mulher. Só que não uma qualquer, sem importância, uma mulher de coragem.
Preenchida de indecisão nos termos que cercam o paradoxo da coragem: corajosa por deixar o show prosseguir, por começar um outro espetáculo ou por desistir da vida de circo.
Em Nietzsche isso é absolutamente impossível.
Ou seja, parece que fiz uso de alucinógenos.
Quando me seria suficiente uma anestesia de efeito prolongadíssimo - um botão de piloto automático.
Enquanto a biotecnologia não mo permite, segue o poema que é meu, que é da Florbela, que é de todas as loucas, poetas, românticas - de todas as mulheres (porque ser mulher -de verdade - é ser tudo isso de um tapa só, e mais - é deixar-se viver, pressupondo uma ilusão).
.
.
.
Tu julgas que eu não sei que tu me mentes
Quando o teu doce olhar pousa no meu?
Pois julgas que eu não sei o que tu sentes?
Qual a imagem que alberga o peito meu?
Ai, se o sei, meu amor! Em bem distingo
O bom sonho da feroz realidade...
Não palpita d´amor, um coração
Que anda vogando em ondas de saudade!
Embora mintas bem, não te acredito;
Perpassa nos teus olhos desleais
O gelo do teu peito de granito...
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!
e quantos cristais tem me custado.
/terrivelmente desiludida.
Rafa-como-outras-tantas.

Classificado.

Eu procuro.
Eu não sou. Posso até ser.
Aliás, eu sou.
Mas procuro alguém que também seja.
É incomum - há quem tome por insano - dar descarga na tão suada individualidade conquistada através dos séculos, das tranformações políticas, econômicas, sociais, religiosas, até.
Só que um lapso me faz nadar contra a corrente neste exato instante.
A ciência social trata por teoria da existência, no mundo, em circunstâncias semelhantes, de algum ser quase similar a mim, em conteúdo, em valores e no tudo-o-mais que me faz eu/me.
Da mesma forma, isso serve a ti, a tua mãe, a qualquer invólucro com alma por essas e aquelas plagas.
Ou seja, a identidade é uma ilusão [?] - Nan, nan. Basta reconceituar, eu acho - mas essa é uma outra questão.
Eu já joguei fora o desejo, as evoluções e revoluções 'de' e 'pela' individualidade, que nada me custa mais que um big-big fazer o mesmo com a ciência - social ou não.
Agora eu quero o senso-comum e o êxtase da contra-revolta, por assim dizer.
Eu quero alguém igual a mim.
Por favor, não me obrigue a apontar - ou me desapontar.
Estou tal qual Crusoé em sua ilha, em fase de adaptação ao isolamento. Eu em meu corpo, em minha consciência, que não tardará em elaborar personagens múltiplas para fazer jogo com o Eu protagonista.
O meu querer é puro, não é o desejo por amor ou por ele mesmo, como é típico [e necessário] aos animais.
É algo que vem mais de dentro e que não consigo externar nas melhores palavras - todas me fogem, não abrangem, não descrevem - são vazias demais da profusão de emoções que a alma existencialista é repleta.
O que eu quis dizer, mais ou menos é:
1) Eu aceito o diferente. Me divirto com o diferente. Respeito o diferente...
não obstaanteee...
2)Posso viver com muitos diferentes, mas nunca com igual algum.
Infira:
vou pedir à fadinha do dente, esta noite, que me aponte o Ser desta vida semelhante a mim.
Quero analisar de longe, quero estar após por perto e depois decidir, por mim.
É triste se sentir único quando se pode.
Leia bem, se sentir.
Tô tentando acreditar que não sou.
Odeio estar enganada.
Odeio o Crusoé e sua filosofia.
Eu não quero ilhas, nem Sexta-feira, nem revoluções.
Um igual, um semelhante, fazei contato.
Blah!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Um sorvete para esquentar, por favor.

Há um ano tenho sofrido o martírio da forçada inserção na vida adulta - amadurecer nunca foi fácil, ainda mais quando não se conta com calendários com datas e prazos demarcados, ar-condicionado e cadeiras confortáveis, amigos em cada corredor e professores-pais.
O contato é cada vez mais raro e nem os íntimos escapam da exclusão informativa 'o que faz agora', 'o que aconteceu', 'quando casou' lalala_
O que se pode fazer é usar a internet e sua impessoalidade.
O que se pode fazer é usar o telefone e seu esquentar-de-orelha.
O que se pode fazer é, tcharaam, tomar sorvete.
.
Uns quatro meses atrás, eu era um ponto do RU junto ao Gabriel - se fala 'Guêibriel'....
Misturamos à farofa e ao mousse de 50 cents algumas lágrimas saudosas - rememorando os gloriosos dias de felicidade-eterna masoquista. Os empurra-puxa-estica de Léo e Ubira.
Léo é mais ou menos uma Dona Florinda com altos indices de testosterona - cabelo enrolado, barbuda, alto, mãozona, despreocupado, artista, sarcástico - tudo o que uma mulher deve temer.
Ubira é um negão bruto, risonho, sincero, inteligente e vagabundo, odeia pobres e sempre discutimos por isso - tudo o que uma mulher e um pobre devem temer.
Parecidos. E era dose suficiente pra acabar com a minha depressão nerd-metafísica do primeiro ano.
Ao fim do ano, tinha mais desenho e poesia que matérias e exercícios copiados em meu caderno - foi aí que me entreguei à arte.
Ao fim de cada dia, eu aparecia mais roxa que uma beringela - respeitado o meu jeito hiperbólico de descrição. Mas era uma violência divertida, violência de amigo. Nada que rendensse processos e denúncias na delegacia da mulher. Era só a diversão por ela mesmo.
Eu lembro que Ubira me deu uma margarida em março, no aniversário de 15 anos de Jéssica Macau, aprendendo com Renanta a ser cavalheiro.
Eu lembro que Léo me abraçou - e nunca mais me abraçou daquele jeito antes do dia em que me deu a notícia de sua partida pra Fortaleza - quando descobri que meu pai tinha problemas sérios de insuficiência cardíaca. E que me olhou: tu tá ficando uma égua de grande, mulher! Tu vai partir ao meio.
E a gente ria. E logo tava discutindo, se abraçando, conversando, brincando de porrada.
E Guêibriel no meio. Apanhando mais que eu. Sem dó nem piedade.
Éramos quatro.
Eu com os quatro.
Eu com esse.
Eu com aquele.
Sempre por cima.
Nunca por baixo.
As melhores lembranças do primeiro ano.
Um vácuo incômodo no segundo ano.
Uma resistência de 100 mil oms no terceiro ano.
E um flash agora.... Com contados quatro anos do primeiro contato com esses seres encapetados.
.
.
Trin Trin Trin - alguém ligou pra mim...
Quem é?
Bira...
Após quinhentas risadas, após me chamar de galuda por toda minha boa educação, contar as antigas novidades... pairou uma pergunta:
"E o sorvete, Rafa?''
Eu nunca admitiria...
a pergunta que eu esperava.
Finalmente pôr fim a toda frieza do mensageiro estantâneo, do site azul - e agora rosa, verde, cinza ou laranja - de relacionamento do google,
Um sorvete.
Domingo à tarde.
E, claro, os velhos tempo.
.
Rafa Andrade

domingo, 29 de novembro de 2009

Chega de saudade (8)

Ela sentou e pensou:
-É esse.
E não era. Parecia, ele fez parecer. Mas se enganou.
Enganaram-se.
Um amigo se encarregou de tudo.
Um "amigo" - daqueles que nunca se sabe o que o futuro vai reservar.
Aos que acreditam em destino, ótimo. Expectativa.
Aos que não, carpen diem carpen noctem, e tucto. Diversão.
Mesmo acreditando em destino, ela levantou.
Dessa vez não pensou.
Carpen diem, carpen noctem, e tucto.
E era esse.
Se não era, ela fez parecer.
E não se enganou.
Nem se arrependeu.
Sentiu.
.
.
.

"Pois há menos peixinhos a nadar no mar do que os beijinhos que eu darei na sua boca..."
Irremediável meu estado de paixão.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Às duras penas do Pavão.

Pavão é um animal exuberante. Conhecido pelas penas enormes e coloridas e be-be-belíssimas.
Só sei que o que posso declarar num meio de comunicação é que ... meu belo professor de TGD, Pavão, vai me deixar de castigo - e nem sabe, só suspeita, cogita, diante das notas da turma, provavelmente.
Eu tirei um 3.Ha!
Um 3.
[Mas antes que digam, tenho a justificativa adequada - tudo foi respondido como se não fosse avaliação]
Isso quer dizer: 10 e 10 nas próximas ou sou capaz de passar por perrengues como o episódio catastrófico de Economia. Com a diferença de que TGD é pre-requisito pra Penal.
Enfim.
Pena-se agora - durante um fim de semana inteiro - nas mãos do Pavão pra poder estudar Penal, adiante.
É pena ou pena ou mais outra pena.
Que pena.
Que ridículo.
Que desprezível.
Me sinto um verme.
Vontade de depenar alguém. - só vontade, ele é legal.
Ergh!
"Pavão misterioso
Nessa cauda
Aberta em leque
(...)
Me poupa do vexame
Muita coisa ainda quero olhar"
Ednardo

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Um drama em vestido

.
Um drama.
Sem vestido.
.
Uma história.
Essa não é uma história com final feliz.
Minto.
Não há final.
Mas se existisse um final, ele não seria feliz.
Porque isso aqui é um blog. E o que chega a ele, em grande parte, são reminiscências das frustrações e conquistas de quem o faz, em letra e forma distintas, só que contaminadas – no termo mais exato.
E porque isso aqui é um blog [2] que trata da vida de gente normal. Que acorda com o cabelo assanhado, que o pé entra na poça no momento menos propício e que pega ônibus diariamente [mas isso não é necessário e vai acabar – oh, se vai! Ou sou eu quem me acabo.]
Eu esqueço essa história de alter ego – e peço que façam o mesmo.
Mas nisso eu sou bem convincente:
Reservemos os termos chiques aos escritores famosos e já idos.
Eu não quero ir, não agora e não desse jeito – apesar de, enfim. E fama, aah, a fama atrapalha os esquemas. [Thor Baptiste é quem tem propriedade pra falar do assunto dado o momento histórico, aliás, relevante às Marias-Minério do País – acabei de inaugurar uma nova categoria XD]
Então, calem-se as idéias difusas.
Comecemos.
Essa não é uma história com final feliz.
Minto.
O final é imprevisível. Ainda estar por vir, e virá dia 29 do presente mês.
E a intenção é de que haja um final feliz.
Mas o orgulho deixará?
Mas nossa personagem será boa o suficiente como nunca foi em sua vidinha linda?
Tanta frescura e mistério e tudo está na futilidade de um vestido – há controvérsias quanto à futilidade... Quem julgar que a formatura do Ensino Médio do único irmão não requer traje belíssimo, admirável, adequado e elegante, objeto de unânime aprovação do escrutínio público pelas próximas 4 gerações, pode dizer que isso é futilidade. Do contrário, permita-me ser apoteótica como melhor os hormônios mo permite.
Ela vai escolher seu vestido só. Ou vaimandar fazer sem a opinião da madresita. pourquoi?
Porque ela é petulante e saliente e não vale nada, nada. Tá entalada até à garganta de massa orgulhosa. A última coisa que precisa é de mais um motivo pra me estressar, desentender e acabar com os seus lindos fios castanhos e pele sem sinais de expressão.
[Traduzindo os parágrafos à cima: Ela discutiu com sua mãe pela escolha de um vestido que nem bem sabem que existe. Só que a dita personagem não sabe comprar um sem experimentar a loja inteira e ficar com o primeiro. Mas a parenta ascendente, mulher que é, deveria entender o que ocorre com quem não nasceu pra ser modelo de seu momento histórico. Mas ela [2], mãe que é, deveria suportar e ajudar a filha nesse momento difícil. – um drama é um drama, tá, meu bem?!]
Mas a parenta, mãe e mulher que é longe dos padrões ideais, simplesmente a conduz a duas alternativas:
Ser objeto de repúdio e símbolo de inadequação durante e após o dia 29.
Ou...
Ser sinônimo de bom gosto da maneira mais difícil possível – que é escolher roupa SOZINHA.
[Traduzindo – escolher o vestido e estar fofinha – o que não é tão impossible, cherie]
Final feliz ou não,
Essa é uma história de superação.
E um alter ego. Porque se eu não for chic pelo vestido, vou ser chic nas palavras.
Porque aqui, virtualmente, eu posso.
Beijosmeliga.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A hora de ficar calada

Falar e falar pelos cotovelos me lembra aquela personagem de Monteiro Lobato - a Emília.
Que fala tudo e um pouco mais.
Como dizia a vó Benta: pelos cotovelos.
E a toda hora era repreendida:
"Fecha sua torneirinha de asneiras, boneca!"
E era sempre ela a dona das melhores idéias, a responsável pelas maiores aventuras e tudo que surgia, ela resolvia toda sem grandes embaraços.
Mas não importava - era hora de ficar calada, aos outros.
E é mais ou menos isso.
Perceber.
.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Em tempos de crise.

Há quem prefira encarar como uma marolinha - termo preferido do seres de 9 dedos. do mais alto cargo do Executivo nacional.
.
Eu encaro sempre como um tsunami, condição perfeita pra se surfar - e partir dessa pra melhor.
Melhor mesmo, porque pior, impossível.
Um mês sem posts.
Um mês de idas e vindas como na vida de toda boa e competente super anti-heroína brasileira que mata um leão todo diia [geralmente sem bravura e cenas épicas - é de susto mesmo].
Mas adoro o desespero - na verdade, só por parte.
Mesmo que seja meu.
E mesmo que nessas condições.
É bom de se escrever quando do êxtase do desespero.
Uuuh -isso foi quase orgásmico, transmitindo todo o poder onomatopaico desse conjunto infame de letrinhas que me sai à boca nesse instante de parafusos soltos e sem probabilidade de adquirir organicidade algum dia.
E o orkut ainda me vem com aquelas frasezinhas r i d í c u l a s:
.
Hoje você vai ver um biscoito da sorte que você nunca viu antes
.
Eu sei que biscoito da sorte vou ter, ah se sei.
E já vi ele muitas vezes.
É aquele biscoitinho crocante de nota baixa, recheado de muito remorso pela irresponsabilidade.
Há 2 horas da avaliação de DT-Comercial, estou aqui, com o conteúdo por terminar (que não vou terminar), em cima da hora do 'momento produção', pra pegar 3, absurdas trêêêêês conduções lotadas até à Academia - esse último resultado da protelação excessiva da retirada da primeira carta de motorista.
Uh.
Eu vivo cheia de biscoitinhos da sorte.
Mais de um pacote por semana.
Eu poderia me mal dizer: Oh, que sorte o quê?
Sorte, absoluta sorte.
Sorte de ainda estar viva com tanta coisa acontecendo de ruim, ou por acontecer, por minha culpa, por minha causa - e ninguém ainda se feriu.
Yes!
Céus, que bom.
Mais um dia de sorte.
Mais um dia de nota baixa - há controvérsias.
Mais um dia de comprovada displicência.
Eu acho que nem o exército israelense me daria disciplina.
¬¬'
mimimi_
.
Oh, Quem poderá nos ajudar?! - revivendo os momentos Chapolin do SBT. É a única coisa que posso fazer à altura dessa tosquice toda.
.
Rafa Andrade

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Os fármacos

Na acepção que você preferir, ou simplesmente na dose que se administre - a si mesma ou a outrem - determine: remédio ou veneno.
Esqueçamos a idéia malévola e, perigosamente, BEM-VINDA de veneno por hora.
Atenhamo-nos aos bons usos dos fármacos.
Dor disso, dor daquilo.
Toma-se mais isso, mais aquilo.
Às vezes esquecemos que essas substâncias alteram o funcionamento do organismo.
Tentamos torná-lo halopoiético em vez de reconhecer sua qualidade autopoiética - bem comum e até necessária [instintivamente] à natureza humana, isso de se meter onde não é chamado.
Buscamos ali e acolá a fantasia da cura, quando tudo o que fazemos é substituir um problema por outro.
A diferença está na cruel dúvida que consome os mortos-vivos pensantes:
Qual problema você prefere?
Pra exemplificar melhor, elenco a situação seguinte:
[Esse aqui é especial aos que me acusam de nunca ilustrar teorias e afins. Um beijo pra minha mãe, minha cachorrinha Pennélowphy e um especialmente pra você - Xuxa - e pra Sasha.]
1. Dor de cabeça perturbadora.
2. Remédios - uns atacam o fígado, outros só o estômago mesmo - notem que banalizei. cá cá cá.
3. A escolha.
Ou se fica com a dor de cabeça ou se opta pela lesão em outro ponto do sistema.
Um espertinho diria: vai ao médico.
No meu caso, não funcionaria muito bem.
Mas, para o bem da nação, adianto: O ministério da saúde adverte - tomar remédio, só com prescrição médica.
Pronto, findada a boa ação do dia, continuemos com esse fluxo desconexo de idéias dispensáveis.
No fim das contas, tudo é problema, sob uma ótica macro.
Agora, à luz da elaboração complicadora da vida, o problema ganha cor, ganha cara, ganha cheiro, ganha textura. Decidir por outro, talvez melhore a situação. Mesmo que persista a classe do objeto - o problema- e o sujeito - quem quer que seja o ótário.
Pra falar a verdade, pensando bem e melhor, o problema só persiste quando pensamos no fármaco enquanto remédio.
Se, por ventura, analisarmos como veneno?
Tcharam...
Os problemas acabaram.
Esqueçam, esqueçam.
Pomos fim à textura, à cor, ao sabor... e ao papo.
Ou eu vou sentir o peso da lei ...
tudo muito estranho.
.
.
.
Só lembrando, o que escrevo não faz sentido aos que procuram sentido.
Mas uma coisa é certa.
Faz sentido.
Todo "o" .
Rafa Andrade

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Mulher e Carro.

A diferença está nos pneus.
O carro precisa deles - é até valorizado por eles - os pneus ["rodas de liga leve, não sei mais o quê e la la la" - não tenho assistido muito auto esporte...].
Mas a mulher, quanto menos, melhor.
Nada de rodas de ligas... só leveza.
E não vamos cair na hipocrisia e dizer que 'carne é que é bom'.
Porque se fosse a população vegetariana do planeta não estaria assim, crescendo tão rápido.
Enfim.
Eu estava lá.
Eles estavam lá.
E derrepende, fez-se silêncio.
Os três se aglomeraram na varanda, disputando um lugar mais favorável pra admirar aquela coisa maravilhosa, à sua vista.
Eu imaginei, de longe, conhecedora que sou da alma masculina:
"Isso é mulher"
Porque o silêncio tava lá, e os homens embevecidos.
Três marmanjos - e cochicharam:
"Linda, não é?"
"Eu com uma dessa...."
"Olha a traseira."
Depois dessa última eu pensei:
Ou eles são bem pedreiros ou isso é um carro.
É.
Era uma caminhonete da Nissan.
Ufa.
Ao menos não são pedreiros brutinhos.
Nem tudo está perdido quanto parece.
Só que nem por isso estamos à salvo.
Os pneus dos carros eles perdoam, os nossos não. - malha, malha, malha, malha.
Mas eu tô muito bem aqui com meu sorvete de chocolate, com licença.
.
Rafa Andrade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Por opção.

Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, sento no sofá pra me embriagar do melodrama de Manoel Carlos e seus ricos perfeitinhos da trama alienante.
.
Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, arrumo minha estante na vã tentativa de estudar.
.
Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, quase bato o carro, distraída - como quase sempre [o fato de estar distraída, não de bater o carro].
.
E, mais uma vez, ainda sim, insatisfeita com minhas escolhas, abro o orkut.
Lamentando ainda as minhas escolhas, leio uma frase, fortuitamente:
'Não trate como prioridade quem trata você como opção.'
.
Bom, talvez desde aí eu não devesse mais ficar choromingando de não ter ido visitar o namoradinho por orgulhinho feminino.
Tá, e talvez eu devesse mesmo ter vindo pra minha casa.
É bom fazer o certo.
Mesmo sendo aquilo que não queremos.
mimimi
Tentando me conformar com a lógica das prioridades, eu lembrei de um outro texto que li há trocentos anos em um Blog feminista.
Sobre mulheres inteligentes.
hahaha
Lá dizia que as mulheres inteligentes de verdade adquirem sabedoria pelas experiências alheias.
Eu, no instante, consenti: verdade, verdade. Eu sou inteligente.
Mas agora, que começamos a viver um pouco mais que a vida do vizinho - como vi no filme: passar a ser protagonista da própria vida - percebemos que tem mais, muito mais coisa valiosa do que ser espertinha.
É ser solidária. E isso foi sério.
Aham.
Saber como dói.
Como diverte.
Experimentar.
Aí é opção: ou se escolhe assistir e teorizar ou se escolhe viver, saber e ensinar.
Como diz a grande sabedoria superior e materna:
"Não há soldado que vá pra guerra e não volte com cicatrizes"
Cada um com seus problemas, então.
Alguém quer que eu divida os meus consigo?
Blah!
No fim das contas, eu sou opção por opção.
E tô insatisfeita com isso, claramente.
Mas poderia ser pior.
Eu sei disso.
Pela experiência alheia.
E nessa questãozinha em específico, faço questão de ser esperta.
Solidariedade nesse caso, só com sorvete, chocolate e um abraço.
.
Rafa Andrade
Eu tô emo.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nuvens

O hábito é que faz o monge.
E não só monges...
Colocação ridícula a essa hora, mas aceitável, dadas as circunstâncias.
E minto, não é O hábito. São alguns muitos.
Mas só um interessa a esse texto agora - que é o de deitar na borda da piscina e ficar ali, num estado de êxtase... com vento frio, estrelas no céu. nuvens brancas, branquinhas e um céu azul escuro, com a Lua irradiando cinematograficamente.
Qualquer LSD não me daria nem um quinto dessa sensação.
Nem se precisa de alucinógenos quando nossa imaginação faz o papel dela, sem restrições.
Eu fico tonta de ver as nuvens passando rápido.
Fico arrepiada com o vento frio.
Esse quadro de sensações maravilhosas não combina com os pensamentos que me ocorrem durante esses instantes, que me empenho em valorizar, desde que a noite me foi furtada pelas aulas no Bangu - leiam bem: Bangu, não 'Bambu' XD
.
As nuvens me chamam atenção.
Como quase tudo nessa vida.
Nem dá pra imaginar que são gotículas em alta altitude, fazendo minha felicidades aqui, no chão.
Ops, pra imaginar dá.
E é explicável também pela metereologia - é essa ciência que explica esse tipo de coisas. e nuvens, e nuvens.
Só tô atrás da ciência que pode explicar as minhas nuvens.
Torná-las mais inteligíveis.
Enquanto nada disso ocorre, e por muito tempo não ocorrerá, eu me atenho às nuvens de lá e ao algodão doce - que são as minhas nuvens preferidas, pelo açúcar e pela acessibilidade, claramente.
.
Tão indefinida
Tão ampla
Sem discernimento.
Só vontade...
de "passar e passar".
E hoje eu não assino.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Cacos

Quase um mês sem dar as caras.
Diria que por falta de tempo e motivação.
Mas estaria esquivocada.
Na verdade estava motivada, mesmo que em sentido de uma não-ação.
As razões ... também não existiriam como razões. Só como desatinos, mas compreensíveis por profissionais gabaritados a tanto e/ou mais certamente por algum corajoso entupido de ansiolíticos e axixe.
O fato é que, por todos esses dias, devaneios não me faltaram - como nunca hão de me faltar, rogo sempre às divindades.
Eu crio, reviso, corrijo. Na cabeça.
As mãos desobedecem.
["Qual é a múúúsica?"
a) Uma mão vai na cabeça, uma mão vai na cabeça, o movimento é sexy, o movimento é sexy (8)
b) Só sei que o corpo estremece, as pernas desobedecem. Inconscientemente, a gente dança. As mãozinhas, então, se balançam. Quando bate, eu vou atrás (8)
eu não consigo não cantar com o juizo]
Então...
não é que não exista produção intelectual.
[Intelectual no sentido de que é produzida pelo cérebro, tá? Nada de 'ui, eu sou uma saltadora epistemológia incompreendida.' - esqueçam. hahahaha.]
Só ficou assim, tímida, com tantas outras atividades a 220 volts.
E tão pouca produção de Serotonina.
Não que isso tenha mudado.
Apenas se intensificou, e nada mais "fossa" que redigir e contar pro mundo, que adora uma novela, alguns causos por meio de metáforas e crônicas desqualificadas[? - há controvérsias].
Pois bem.
Vamos ao que interessa.
.
Um copo de vidro quebrou.
No banheiro alagado e já limpo.
[eu estou sem funcionária. tô quase exigindo meus direitos trabalhistas à mamãe e entrando em um sidicato. militância sempre esteve na veia]
As coisas acontecem de maneira tão simples nas nossas vidas, que não se fazem merecedoras de investidura da curiosidade aos olhos dos desatentos.
O que maravilha são as grandes coisas - magalomania ancestral humana, compreendida por mais de 2 mil anos de ciência. E, certamente por isso, a ciência vive o martírio de nunca encontrar a verdade; aliás, é esse seu objetivo, mas já sabe que só consegue uma aproximação. [ deve ser frustrante ]
Tudo bem - a escola me ensinou que nessa vida tudo tende a zero ou ao infinito, e eu arrico que talvez ambos sejam o mesmo no fim das contas ... e se tudo tende a isso, por que perder tempo tentando achar os 'logs' do universo... se o pré-sal é nosso? hahahaha.
.
O que é pequeno, curto e simples é pequeno, curto e simples porque alguém diz que é e toodos os outros bobalhões acreditam.
Quero saber o que incomoda mais - se é uma tarça inteira e grande ou se é um caquinho brilhante que faz jorrar sangue no canto do dedão. ha!
Basta um pouco mais de empirismo e tudo se resolve. Dificil a quem está acostumado com teorias pura e simplesmente. Mas faz parte. A gente aprende é na porrada.
[Violência contra mulher é crime. Denuncie. Disque 147]
.
Com cautela, eu fui limpar.
E passei vassoura e rodo e pano e catei cacos.
Os cacos.
E tudo aquilo me fez delirar, não vou dizer pensar porque pessoas normais é que pensam.
Pasmem, eu consegui limpar tudo descalça e sem me cortar, sem óculos ou lentes e sem paciência.
.
O que eu queria dizer na verdade é como tudo tem uma utilidade, mesmo quando não óbvia. Basta uma situação.
A tarça me serve muito bem quando tarça.
E me serviu, pasmem², quebrada.
Quando já não era tarça.
Quando era caco.
A vida perfeita e completa te faz feliz e perfeito e completo.
E uma vida destroçada também pode te servir de muita coisa, da mesma forma que uma perfeita e completa e bem mais completamente que essa, sem te deixar igualmente destroçado.
Como?
Dizem que soldado bom é soldado treinado em terreno ruim.
Proposição verdadeira ou falsa?
Assertiva verdadeirississississima.
Claro, num super juízo de valor.
Eu torno válido o raciocínio porque eu julgo que é melhor [alguns tomam por pior] ter cacos que te movem, te impulsionam e, o mais importante, te ensinam, ao passo que a comodidade da tarça só te serve um bom vinho. [ no meu caso, não me agrada. então suco. refrigerante, não. tô malhaaando XD]
Mesmo que, por ventura, um acidente ocorra, nada vai ser como uma hemorragia.
Se se aprende com porrada, a dor é instrumento pedagógico.
.
E antes que alguma viva - ou morta - alma levante contra o juízo de valor, eu vou fazer uma colocação que li e aprendi e nunca vou esquecer e sempre vou repassar - vai virar lição de avó pra neta. Agradeço ao Bobbio, enfim, por uma boa ação, em meu nome e de minha geração. Obrigada. - soluços emocionados.
Os juízos de valor são úteis.
E tornam mais úteis ainda as teorias.
Porque a finalidade da associação ideológica aí é otimizar, tão somente.
É fazer com que se cumpra o fim a que se presta a teoria.
É ceder a qualidade que desajamos.
Isso quer dizer, gente, a perfeição é a finalidade. Mas ela não está exatamente na perfeição que o homem criou como ideal.
Sabe aquilo de que o amor dos romances não é o amor da vida real? [Cotidianismo, Paulão!]
É como se a perfeição perseguida não fosse exatamente a perfeição real.
Aos amantes de física, a gente usa a analogia dos espelhos. Existe uma imagem e um objeto.
Na nossa situação, a imagem não corresponde ao objeto.
Mas o que fazer se o que sempre vai existir é o objeto e não a imagem?
Não é apologia ao realismo radical - longe disso.
É só uma unutilidade a mais nesse relicário, um desabafo, pra mostrar que mesmo estando um caco, faço dos cacos o que nem uma tarça por mim faria.
.
.
Não perca tempo contando os cacos.
Lamentando as tarças quebradas.
Perca tempo - ou invista, use o melhor verbo que convier - delirando.
Lamente o perfeito.
E tome suco.
.
Ao meu irmão, essa nota: xoxota com coceira.
Desculpa, gente.
Ele pediu pra eu escrever isso.
Que ridículo.
.
/Rafa Andrade
.
.Nosso suor sagrado é bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem!
Veja o sol dessa manhã tão cinza
(...)
Então me abraça forte e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo.
Temos nosso próprio tempo
(...)
O que foi escondido é o que se escondeu
E o que foi prometido, ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens...

sábado, 29 de agosto de 2009

Chão, chão, chão.

Uh!
Nos nervos.
Não nasci pra ser uma jovem de classe média inserida na sociedade ocidental latina do século XXI.
Eu gosto do chão.
E as pessoas me censuram!
Não posso deitar no chão [limpo].
Não posso rolar no chão [limpo].
Não posso espalhar minhas coisas pelo chão [limpo].
Que coisa!
A convenção mais abusada dos homens é essa: a de suspensão.
I R R I T A N T E
.
Rafa Andrade

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meio



u.u


Hoje faz um ano de mais um dia memorável.


Desses dias que de tão maravilhosos nos fazem parecer indignos.


Desses dias de tanto estresse que só nos divertimos quando já passou, amarrados às lembranças.


Tem gente que só consegue ficar feliz.


"Ah!Foi maravilhoso", ri e pronto.


Tudo o que eu queria nesse momento era ser assim.


Eu rio, um pouco.


E me viro do contrário de tanto soluço.


Eu quero a minha escola.


Eu quero a UFMA.


e fico no meio do caminho.


...


"Hoje só quero ... a luuuuz do luar"



Rafa Andrade

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Navegar é preciso

Então não fiquei aí à toa... (8)
Sim, do nada, mas nem tão do nada, Gabriel - o Pensador e Nando Pessoa[íntima?] ... hahahaha
Sim.
Diário de Bordo do segundo período mais badalado que aquela UFMA já viu.
Todos os professores já chegam avisados sobre o nosso histórico de desentendimentos e requerimentos e afins... sem fim.
Enfim, problemas que precisavam ser resolvidos por alguém naquele CCSo por qualquer curso, a qualquer tempo e não é qualquer um que se mobiliza.
E a gente chegou, que feliz!
Pena que as turbulências começaram.
Perigo em alto mar!
Risco de motins...
ai, ai.
Tem que ter pulso, tem que ter pulso.
=*
.
Amando meu curso
como nunca antes na história desse País [colega - colega mesmo, companheiro não mais - Lula]
.
Rafa Andrade

domingo, 23 de agosto de 2009

Luas

A Lua dizem que é dos enamorados.
Nisso o poeta estava errado.
É também dos cientistas e curiosos.
Eu sou curiosa XD, logo... ha!
Pois bem.
Por que isso me chamou atenção?
Porque euzinha prefiro ouvir meus pensamentos a assistir Faustão em uma noite de domingo como essa. E acústica do 'me' aqui é melhorada na varanda, com a bela vista do céu azul e roxo - sinal de chuva.
Aí eu vi ela. Lá em cima. Sem ninguém pra admirar.
Porque as pessoas têm mania de descrever só a Lua Cheia, a Lua Cheia e a Lua Cheia.
E as outras Luas são também Luas. Só não cheias. Mas pra ser bonita e digna de admiração nem precisa ser cheia.
Né?
Ela tá lá, em algum lugar [porque exatamente agora sumiu da minha vista, mas eu sei que está lá], ignorada.
Só sendo miteriosa no seu Ângulo de fase de 0,497 radianos. [essa parte eu pesquisei XD]
Linda, linda.
É Lua Nova hoje.
E eu nunca tinha percebido como fica uma parte branca e a outra na penúmbra.
É saber que tem algo ali, só prefere não se exibir.
Lua vem de Luna, que é luz.
Luna é a deusa Artemis, que era chamada também de deusa da Lua, pelos gregos.
Que está associada à magia, e magia... own... é o amor. s2
Então, menos, Rafa!
Voltando ao que diz a mitologia.
Artemis nasceu no Monte Cinto.
Será que é por isso que dizem ser uma coisa cintilante quando ela brilha muito, reLUZ?
.
[grilos]
.
Gente, que pessoa curiosa e chata hoje.
Não é falta do que fazer, adianto logo.
.
Rafa Andrade

sábado, 22 de agosto de 2009

?

"Uma floresta de interrogações."
Adorei essa expressão.
Tô assim...
e "burnin' on fire".
Tensa, de verdade.
.
Rafa Andrade

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Chega!

Tuuudo tem um limite.
Dedico ao amigo Félix o surto de agora.
Um brinde à teoria das Retas Paralelas que se encontram no infinito.
Salud.
.
Rafa Andrade

Sete cabeças, Sem cabeça.

Levantei mergulhada num espírito senil.
'Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças'
(8)
Além desse,
só um único verso
me bota do avesso.
.
[Há meros devaneios tolos a me torturar]
.
Pontuo.
.
Rafa Andrade

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Entre vontade e consciência.

É de morrer.
Ou de matar.
Dos dois ou, talvez, de nenhum - diriam os que não se entretêm com os dramas da existência humana.
As coisas não vão bem, obrigado.
E duvido muito que ALGUÉM a essa hora esteja se condoendo por qualquer coisa que de duas semanas pra cá tenha culminado no que eu denominaria de 'o maior desastre do mundo', usando do meu poder 'hiperbólico melodramático'.
Um simples psicólogo ou qualquer frequentador assíduo de mesa de bar com umas boas doses de 51 na cara dariam a mesma opinião.
Pra quem tem curiosidade de saber a referida opinião, sinto muito, elas ficam presas entre os muros daqui.
Lastimante não conseguir organizar as idéias.
Mas ALGUÉM disse: 'problema resolvido' e nada mais.
[Sabia que o silêncio dói mais que qualquer palavra?]
.
Veja como o destino é irônico.
Se é amiguinho por muito tempo.
Somos livres e felizes.
Mas nada nos parece mais cabível que a amizade velha e boa.
Do nada, coisas boas começam a acontecer por um lado da via e do outro lado, como sempre esteve bom, só continua [só mudam as direções. passam a surpreender].
E temos a expectativa de acontecer o melhor pelo lado da via que começa a fluir, não só coisas boas, o melhor mesmo!
Mas, nesse entremeio, a gente descobre que o melhor talvez não fosse o suposto melhor e, claro, como num bom script de um desastre de bilheteria - super lugar-comum, o melhor passa a ser o que de pior poderia acontecer.
Só que por mãos de quem quer ajudar, o outro lado da via, o primeiro melhor é arquitetado em sigilo. Antes mesmo de se cogitar que o ruim poderia ser o melhor.
Eu pensei que só o acaso estivesse 'operando'.
E eu disse: façam suas apostas.
Suspeitei, mas nada passava de suspeitas.
Bons investigadores precisam de provas, procuram por elas e até acham, se não estão sob as redes de executor mais astuto [leia 'astuto' da maneira menos depreciativa que existir. isso foi um elogio].
.
Estava apreensiva. Mas eu SOU apreensiva.
Desde antes de a Lua Cheia invadir o céu, eu já sabia mesmo o que queria escrito no meu diário pros meses seguintes.
Mas aí eu não contava que dentro da cartola havia um coelho.
Mais uma vez, ironicamente, não foi nada mágico.
.
De fato estou triste, num momento em que imaginei estar cintilante, como toda boa mocinha demodé.
O que me deixa assim?
O fato de não saber decidir por mim mesma a proporção exata entre vontade e consciência que me conduziria a um estado de maior satisfação com o que acontece na minha própria vida.
Aristóteles dizia que a felicidade não está nos extremos. Acho que começo a pensar em abrir mão da filosofia clássica.
Valendo um milhão (ou um coração - que vale bem mais):
Uma criança que entrega o doce e depois se arrepende pode reclamar algum direito? - conflitos de decidibilidade...
Ela está reclamando pelo doce? - eu ainda não tenho a habilidade de traduzir fidedignamente o silêncio, meu jovem.
.
Isso dói.
Verdadeiramente dói.
Como eu já tinha me esquecido que doia...
E o que dói mais é que não é minha culpa, é que não posso fazer muita coisa, é que certamente só eu esteja assim.

Se de escolhas vivem os homens,
Pra cada escolha, há um valor
Pra cada valor, uma consequência
E pra cada consequência, um caus+a+dor.
Bruno Lacerda
O que me consola?
é saber que há muito por ser vivido;
que há sempre tempo pra fazer melhor o que não se fez no passado;
e que o melhor presente pode ficar pro futuro.
.
Não me faço compreendida em todas as palavras que eu uso.
Qualquer dicionário me é e vai ser inútil por alguns dias.
E como disse, a nobreza de algumas atitudes não se julga por parâmetros comuns.
Então tente não me julgar.
Só não choro porque está anotado.
E não costumo passar corretivo em cima do que escrevo.
Rafa Andrade

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Deus ajuda quem madruga?

Espero
Porque eu tô com um leve probleminha de Insônia.
Eu sei que andei exagerando nos encontros com Morpheus pela tarde e tomei, atipicamente, um tantinho de café. Mas tudo isso não seria coisa alguma pra antiga Rafa.
Mas já não somos os mesmos há muiiito.
O pior é que tenho um ritmo a seguir. Minha rotina não me permite esses deleiiites [nem mesmo a Maionese, se eu quiser passar dos 30 anos sem uma ponte de Safena!]
Ainda hoje aquela dor de cabeça me incomodou o dia todo.
Tentei até brincar com meu irmão, ele adormeceu. [Babaca]
Tentei até assistir Jogos Mortais. [e eu tinha dito que filmes assim, jamaaais!] - por isso nem terminei mesmo.
Por fim, depois de zapear até 01:30 da manhã, parei num pote de merda que é a Êmi-ti-vi.
¬¬
Sinceramente.
Ôôô.
Pra passar o tempo, a gente faz assim...
Monólogo.
Isso mesmo.
Eu...
tô sem graça.
Monólogo hoje não...
Vamos falar de...
nada. Só cantar essa música que acabei de ver no pote de Merda...
"So alone all the time and I Lock myself away /Listen to me, Im not /Although Im dressed up, out and all with/ Everything considered they forget my name(ame, ame, ame)
They call me hell They call me Stacey They call me her They call me Jane /Thats not my name
They call me quiet girl/But im a riot /Mary-Jo, Lisa /Always the same
Thats not my name
Thats not my name
Thats not my name
Thats not my name"
haha
Galudices madrugadianas.
Agoora, notícias...
'O Brasil tem terceiro maior número de mortes pela nova gripe'
[viu, mãããe, preciso me preocupar siim!]
Depois dessa, não sei.
vou tentar dormir que é.
Bai, Baaaai.
.
Rafa Andrade.
aumentando exponencialmente a inutilidade desta magrugada.
/tomara que eu não atropele nenhuma velhinha mais tarde.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Olha o porco. [2]

Atiin
[ainda espirrando]
Eu entendi a estratégia.
Massacre da população em massa, esse é o objetivo.
Diminuir despesas com as políticas assistencialistas do Governo.
Será?
Eu tô ficando neurótica.
Mas qualquer pessoa sã ficaria, não?
Eu não quero morrer.
.
quero uma máscara
Rafa Andrade

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Olha o porco.

Medo
Medo de verdade
Meeeeeeedo, gente
Medo
VocÊs sentem?
Eu sinto.
Gripe suína rolando solta por aí.
A gente nem sabe ao certo como está a situação do nosso País.
Certeza que os dados são manipulados.
Que as notícias são maquiadas.
'Não há motivo pra pânico' - aqui que não tem!
Eu só não quero morrer.
mimimi_
.
.
Atiin....
eu tô espirrando.
Sério, gente.
Medo de verdade.
.
Onde arranjo a máscara certa?
Rafa Andrade

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pontos e Nós.

Aos que gostam de matemática e aos que não entendem, eu vou explicar.
As pessoas são tal como as retas.
Um número infidável e aglomerado de pontos.
.
O que são pontos?
São elementos indicadores de posição.
No caso da gente, temos posição e estado.
Somos de funções e situações.
[Há que prefira, e mesmo não preferindo acaba por, ser de 'disfunções']
Ponto é uma figura geométrica sem dimensão. Pode ser o quase nada ou o infinito. Imensurável.
Assim como as pessoas.
.
Os pontos podem fugir da matemática, entrar no português.
Dependendo da habilidade do caboco, fica até mais fácil.
Porque os pontos de português mais ajudam que atrapalham.
Indicam parada pra folêgo, continuação, ponto simplesmente final ou parágrafo e estamos PrONTOS pra outra.
A interrogação e a exclamação são os revoltados dos pontos. Eles precisam de disciplina, sempre os julgamos inoportunos por uma questão de sossêgo intelectual - puro pragmatismo [ e ilusão].
.
Um ponto só não é simples.
Mas vários pontos já são complicados.
[Entenda o abismo entre o não ser simples e efetivamente ser complicado]
A gente tira pelas reticências, que mesmo na ocasião gramatical mais fácil, deixa um vácuo, indicando continuação de pensamento. Agora vai saber o que se passa na cabeça de alguém que nem em palavras se mostra traduzível!
Aí chegam as retas. Elas, do início do texto. Como quem não quer nada, se espalham. Um mundão de pontos, ninguém sabe onde começa um, onde termina outro. Suruba de pontos.
.
Aí vem a reta concorrente [ou a perpendicular, num caso super especial XD] toda metida, atravessada. Saliente.
Se cruzando.
As retas paralelas... [reticências - entendam o que quiser kkk] Parecem apáticas, esnobes.
Mantêm distância, como se dissessem: 'Oi, meu benhê! Fica na tua, colega. Que não me misturo com essa gentalha [siiim, mamãe XD]"
Mal sabe ela...
O infinito as aguarda.
E lá elas se encontram.
.
Abstrato ou não.
As retas mesmo se abstendo das confusões que podem criar, além delas mesmas já serem confusão, são guiadas por princípios que no fim das contas embaralham o juízo de todo mundo, até de quem supostamente entende do assunto.
.
As retas confundem.
As pessoas são confusas, além de confundirem.
Mas ninguém veio ao mundo pra ser um ponto.
Ninguém pode acreditar ser um ponto, pensando que assim ser simples, descomplicada.
Diminuem sua grandeza. E à alma pequena, pra ela nada vale apena, já dizia o poeta.
.
Não te reduz.
Em todos os termos
[menos o de medidas, que eu estou precisando u.u]
.
Somos retas [incertas]
E não te preocupa se isso te confude.
.
Outro aviso, pontos nunca são demais.
[Tenha sempre um reserva - segredinho]
.
[Dando nó no juízo]
Devaneio.
Nem tão inútil assim.
[Tenha sempre um reserva 2 - segredinho]
.
Momento reta.
[A gente se encontra no infinito. Tem mais emoção assim]
Obs: isso não é uma alusão à morte kkk longe disso.
.
"O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído"
(8)
Rafa Andrade

domingo, 2 de agosto de 2009

Maluco Beleza

Enrolei o tempo pra tentar encontrar uma super boa e digna maneira de falar sobre O anônimo.
.
O tempo me quebrou a perna. [mas pra tudo há uma (re)volta]
Nem em mil anos conseguiria [d]escrever tão fabulosa criatura.
.
A gente articula os relacionamentos hoje em dia, organiza por departamentos, distribui todos em tópico nas agendas, elege temas pras conversas. Artificial. Isso é produção que ajuda e desajuda [ e que Deus ajude vocês a entender o que eu quis dizer, porque explicar melhor não dá, até tentaria]
.
Eu sei que nessas estruturas onde tudo tem seu lugar e momento há sempre uma brecha (deixada mesmo pela expectativa de algo novo) que o espontâneo aproveita e invade, dando uma vibração diferente até pra mais mongol das piadas.
.
No meu caso foi O Espontâneo. Na verdade, a gente competiu naquela noite: quem consegue ser o mais espontâneo e retardado - babaca.
Trejeitos de sobrancelha, orkuts, sacanagem. Duas calouras e dois veteranos. Um banquinho da UFMA. Um ponche aos que bebem. A combinação que rende risos e diversão aos desavisados.
[Gente, fomos decentes. Tudo foi conversa, diálogo, oks?]
.
Não preciso detalhar pra além dos abraços, dos fluxos de pensamento emiessiênicos, das ligações ... mais espontâneas (?)...
Sinceridade acima de tudo.
Riso é a meta.
Elogios sempre.
.
Quebrei a perna do tempo. [ não disse? A (re)volta]
Nem mil anos me fariam esquecer que tive/tenho/terei momentos bons, fabulosos e dignos e espontâneos, mesmo que agora esporádicos, de riso fácil, abraços fartos, beijos doces [na testa, gente, na testa. Aqui é tudo na amizade], garranchos em guardanapo, mensagens palpitantes, cortes de elite e música, boa ou ruim - sendo música.
.
Descobri ser bela, fofa, flor, humiiiiilde (kkk - sempre, ito-ito) e superior (não poderia faltar) pelo olho do Desconhecido, pela voz do Imprevisível, pelo tato do Exagerado.
Todos os sentidos são poucos pra nós dois.
Os sentidos são rasos pra nossa poesia.
A nossa poesia, impagável.
As sensações, intraduzíveis.
.
Iguais, iguais.
Continua me lendo.
Que também sempre te lerei, Igualdêntico.
.
[espero que vc esteja errado. eu consegui passar a perna no tempo uma vez, podemos fazer isso muitas vezes, se quisérmos]
.
Ao meu [meu pq eu criei, tá? ] Menino Maluqinho.
Rafa Andrade

quarta-feira, 29 de julho de 2009

.

(8)
'Creo que empiezo a entender'
(8)
"(...) Yo te propongo un desliz
Un error convertido en acierto(...)"
Cantante
Dançante
e
tudomais.
.
[JOELMA BAIXA EM TIRIRICA] Alguém me segure [/JOELMA BAIXA EM TIRIRICA]
.
Rafa Andrade

terça-feira, 21 de julho de 2009

Passarinho Verde

Nem sei.
Só lembrei que desde os 11 eu ouço essa música.
Alguns anos se passaram e ouvi de novo em 2006.
Aí me interessei pela artista, pelo nome da música, finalmente.
(O que raramente acontece)
(Minnie Riperton, nascida em 8 de novembro de 47 e "morrida" em 79, de câncer.
O maior sucesso: Lovin' You)
E hoje eu nem sei dizer se é minha música preferida ou se é só meu estado de espírito.
Só sei que...
ohn
prefiro nem saber.
.
do do do do do do
aaaaaaaah (8)
.Rafa Andrade
You know you are in love
when you see the world in his eyes,
and his eyes everywhere in the world.
- David Levesque -
.
.
Nem é tããão assim. Mas é algo parecido.


sexta-feira, 17 de julho de 2009

Estéreo.

Estereofonia.
Eu sempre quis saber ao que se relacionava o Estereo numa classificação dos sons.
Daquiilo que a gente ouve o cara da propaganda falando suuper empolgado.
Então.
acordei.
googlei.
Estereo é o apelido-doce-nome- de Estereofonia
.
Aos interessados, aí está o que significa:
A palavra 'estéreo' provem do termo grego stéreos, que significa "sólido".
Consiste num sistema de reprodução do áudio que utiliza dois canais de som monaurais distintos (direito e esquerdo) sincronizados no tempo. É o padrão de reprodução encontrado nos CDs de música, porém vem sendo substituído nos cinema e em algumas gravações musicais pelo áudio multi-canal (5.1/7.1). No entanto, aparelhos de som de alta fidelidade ainda usam principalmente a estereofonia.consiste num sistema de reprodução do áudio que utiliza dois canais de som monaurais distintos (direito e esquerdo) sincronizados no tempo. É o padrão de reprodução encontrado nos CDs de música, porém vem sendo substituído nos cinema e em algumas gravações musicais pelo áudio multi-canal (5.1/7.1). No entanto, aparelhos de som de alta fidelidade ainda usam principalmente a estereofonia.
Wikipédia, geente.
Beijosmeliga
Acordei tarde, que era cedo pro horário que fui dormir.
Sem sentimento de culpa. Madrugada formidável.
Só me surpreende não estar perdendo os cabelos de preocupação sobre a prova de IED, daqui a um tantinho.
.
Rafa Andrade

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Xícaras de molho

Pergunta 1: Por que xícaras e não barbas?
(você tem duas opções de resposta.: a do meu estado de espírito tradicional, ou seja, a do humor fofo, meigo e contagiantemente extrovertido e a do meu estado de espírito do capeta. Como eu estou escrevendo, eu vou dar a da primeira opção, pra não assustar tão somente e estimular a mosca que seja a continuar lendo esse textículo -kkk- de merda)
Resposta-não-aterrorizante: Porque os fatos aos quais vou fazer referência em seguida nada têm a ver com barbas, só com xícaras.
(Curioso? Não Importa. Leia o resto.)
.
Xícaras.
Na hora do café.
Abro parênteses.
Essa semana foi feliz. Minha mãe tava aqui, brigamos pouco. Andei mais de carro que de ônibus.
Fiz provas. Quase reprovo. Minha mãããe me consola. Enfiim, retifico, semana QUASE feliz. Ela ainda não acabou.
Fecho parênteses.
.
XÍCARA 1
Minha mãe, feliz no café da manhã.
Senta e vê que a xícara não está na cabeceira da mesa.
Alguéém usou a xícara da cabeceira da mesa que é DEEELA.
Dica1: Não fui, nem meu irmão, nem Maria nem Penélope.
Dica2: Eu não vou dizer que tenho intrusos na casa.
Dica3:Nem vou dizer que eles são despeitados.
Ela grita, grita. E os culpados não estão lá pra ouvir o escândalo.
E ela o fez provavelmente porque eles não estavam lá pra ouvir o escândalo.
E quuuueeeem ouviu?
Eu.
.
XÍCARA2
Hora do chá da tarde com pão de queijo
Minha xícara não está na mesa.
Nada com intrusos dessa vez.
Dica1: Foi o ser gritante da manhã que compôs a mesa. Entãão...
Eu não gritei. Não mesmo.
Fato A e Fato B com relação a C
(TODAS AS QUESTÕES DA VIDA PRA FERNANDO PINTO SÃO RESOLVIDAS ASSIM. VOU UTILIZAR ISSO NESSE TEXTÍCULO - KKK - DE MERDA)
OBS: ESSA PARTE SÓ É INTERESSANTE PRA QUEM AGUENTA VER UMA MULHER DE 19 ANOS SE RESMUNGAR COMO UMA CRIANÇA DE 8
Eu sempre estou lá, falando aconselhando, ouvindo, sofrendo, aguentando. Sem grandes agressividades. Não dou motivos pra ela se esguelar. E eu não mereço um lugar à mesa. Ao contrário do que os PAIS costumam fazer.
(digo pais porque me refiro a UM PAI em específico, que não é o meu e que nem bota xícaras pra mim, nem é obrigado a tanto. Mas aos filhos dele, com ou sem MÃE, que não seja necessariamente a mãe dos filhos dele, bota xícaras até na Lua, se preciso for)
Eu não tiro xícaras nem ponho.
Nem vou gritar por elas.
Só vou usá-las, quando me forem dadas.
Ou quando comprá-las.
Promessa que faço a mim mesma: Quando eu me mudar pro MEU lar DOCE lar, vou comprar xícaras liindas e pô-las-ei na mesa pra mim e a quem mais importar.
Assim que a gente faz, não?
.
As grandes percepções vêm sempre desses momentos babacas.
Um segundo é suficiente pra se deduzir o que se passa na mente de um ser humano.
Uma atitude, pra se deduzir o que se passa no coração.
Uma reação pra saber o resultado de ambos no restante da vida.
.
Espero só que ninguém se arrependa das xícaras que não botou.
Às vezes a hora do chá já não é mais interessante.
As xícaras são nesse momento mais interessantes quebradas.
.
Pontuo, agressivamente quebradas.
.
Outra: algumas ausências podem ser supridas e/ou suprimidas.
Tô pensando em, na impossibilidade de suprir uma em específico, suprimir essa da minha vida.
Abre o olho. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.
.
Ácida²²² e muito mais sincera que o de costume.
Não me façam perguntas se há temor pela resposta.
E nem me deixem um blog no qual posso falar sem a ameaça de sanção. kkk(que não é o de Dalila - nada ver).
Rafa Andrade
.

domingo, 12 de julho de 2009

Dona de casa


A madrugada é cheia de surpresas.

Fotos. Fotos. Msn. Fotos para msn.

Surpresas.

'Euz dona de casa'
.Pro JOhn!
Rafa Andrade numa madrugada divertida
XD

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Alice


“Puxa! Puxa! Como tudo está tão estranho hoje! E ontem as coisas estavam tão normais! O que será que mudou à noite? Deixe-me ver: eu era a mesma quando acordei de manhã? Tenho a impressão de ter me sentido um pouco diferente. Mas se eu não sou a mesma, a próxima questão é “Quem sou eu?” Ah! esta é a grande confusão!”












Alice.

Alguns poucos coelhos no caminho. Só que muitos buracos, não desses que me levariam a uma realidade paralela, bem longe.

Não tô entendendo mais nada. Só preciso ... de dar/ter (todo o) tempo do mundo.

.

"(...)e então aprofundava-se repentinamente. Tão repentinamente que Alice não teve um momento sequer para pensar antes de já se encontrar caindo no que parecia ser bastante fundo".

Rafa Andrade

/longe do País das Maravilhas

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Até tento...

Tentei ser otimista ontem.
Peguei chuva do Vinhais ao Bacanga, em moto, de vestido branco, numa noite fria, de trânsito caótico e sem iluminação.
Tudo bem. Estava indo fazer uma prova na esperança de ter uma divina inspiração pra tirar uma nota super, em uma cadeira de um professor cachorro (apesar de ser Pinto) que invadiu as minhas maravilhosas férias.
Não aguentei de frio, nem de dor, nem de água.
Desci numa parada, peguei meu campus. O cabelo, Jesus, a essa altura... sem comentários.
Cheguei ao CCSo. Não levei a encomenda da minha amiga. Ninguém sabia me ensinar o conteúdo da prova. Cantina e barraquinha-maravilhosa-de-chocolates fechada.
Até aí, suuper bom-humor.
Até aí!
20:00 hr - Nada de Pinto ciscar no terreiro da UFMA.
Esperando a bomba de economia. Lá vem Pablo com as provas de EnrOrlando. Poucos sorrisos, muitos "aaah. esse @##$%%¨&"
Eu estava de riso, mas minha nota foi @#%%¨*! Sim, substitutiva!
Bom-humor, apesar de tudo.
Tirei 3! Precisava dum 7!
Mas quem liga?!
Há substitutiva.
Há final.
E, não passando, período seguinte temos outro professor de economia pro primeiro período!
A vida nem é tããão ruim assim.
-Vamos ao Sousa?
Insistências... Vamos.
Cadê Mariana pra entrar no carro?
Ela atrasa toodo mundo.
Todos a postos, motor ligado.
Lá vem o professor-pintoso, crente-abafando num vermelhinho pelo-menos, louco pra atropelar 80% da turma que passava naquele instante pela ruazinha.
Barraco.
Resumindo:
Ninguém fez prova.
Tenho que chegar mais cedo à UFMA hoje pra, enfim, fazer mais barraco.
Perdi minha noite - molhada, rouca, quase reprovada em economia e com fome.
Ter bom humor com isso tudo é ruim.
Ainda de bom-humor.... e dançante!!!
.
Acordo.
Tá Tá Tá, tá Tuudo bem, tá tudo normal
[ (8) "você já deve ter outra pessoa lega" (8)l XD)
Meu irmão queeebra meu espelho NOVOOOOOOO
¬¬'
não, não sou controlada a esse extremo, não.
Apesar de que não precisei de um espelho quebrado pra ter tanto azar na minha vida.
Resolvi hoje adotar uma postura diferente.
Ser super otimista não tem me atraído coisa tão boas quanto a Grande-Promessa-dos-Homens-Calmos declara.
My plocs.

A paciência é uma virtude o caramba!
.
PERIGO
.
não chega perto, não.
Avisei.
Rafa Andrade
(querendo ver sangue de Pinto's)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ousadia

Ousar
Essa é a palavra de ordem
Entenda bem (ou não) o motivo:
Bill Gates ousou abandonar Matemática e Direito para dedicar-se à Microsoft - hoje é o cara mais rico do mundo.
Madonna Veronica - a Madonna, gente! - ousou fazer suas aulas de dança à contra-ordem do seu papito : é a Diva do pop que sobrevive à efemeridade da fama há séééculos.
Luís Inácio Lula da Silva - o Lulitcha! \o/ - ousou perder o dedo e ganhou a presidência! \ooo/
.
Onde quero chegar?
Não, não quero (ainda) largar direito e matemática nunca me passou pela cabeça!
Aulas de dança até faço (fazia/farei) mas não sou loira e nem maGavilhosa
Não quero perder dedos... fora de cogitação.
.
Quero dizer que o futuro dos grandes empresários, ricos, milionários, pessoas de sucesso, fama, que chegam à presidência sem diploma é resultado da ousadia (que não é a Fashion! - sorria, por favor.) de suas ações em algum momento da sua vida.
.
Digo, eu sigo as guias das filas - mesmo quando não há mais ninguém à minha frente.
Eu passo página por página do guia de compras, mesmo sem paciência e querendo que chegue logo à minha parte preferida (eletrônicos), sem atentar ao fato de que poderia muito bem ir direto à minha seção predileta.
.
Enfim, coisas. Coisas que não nos damos conta que fazemos, já é automático e poderiamos facilitar a vida, mudar o final, permitir possibilidades extraordinárias - tudo dependendo da atitude, da ousadia, da coragem.
A linha reta nem sempre é o melhor percurso, bêiber!
.
.
Ícaro nem pensou:
-Quero voar?
-Sí, sí!
Penas-e-cera-pra-quê-te-quero!
Caiu, se esborrachou.
Riscos.
.
Vontades.
.
Assumamos os dois!
=
Ousemos.
.
E... além de sorte...
Sucesso!
.
"Eu vejo a vida
Mais clara e farta
Repleta de toda
Satisfação
Que se tem direito
Do firmamento ao chão... (...)
Eu vejo um novo
Começo de era
De gente fina
Elegante e sincera
Com habilidade
Pra dizer mais sim
Do que não, não, não...(...)
E não há tempo
Que volte amor
Vamos viver tudo
Que há pra viver
Vamos nos permitir..."
Lulu Santos
.Me permitindo
Ousando.
Rafa Andrade

terça-feira, 23 de junho de 2009

Sobre liberdade

"Esta é a verdadeira experiência da liberdade: ter uma coisa muito importante, mas sem possuí-la"
Paulo Coelho
Ainda tento entender isso.
Inaplicável.
(?)
.
Rafa Andrade

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Para Um Riso

A mim, muito apraz as maravilhosas poesias de Pablo Neruda; talvez, por isso, tenha escolhido como primeira postagem a poesia “o teu riso”. Leias com vagar; deguste cada frase... cada verso; depois, busque em tua memória de quem é o riso sem o qual não podes viver...

Tira-me o pão, se quiseres,
tira-me o ar, mas não me tires o teu riso.

Não me tires a rosa,
a lança que desfolhas,
a água que de súbito brota da tua alegria,
a repentina ondade prata que em ti nasce.

A minha luta é dura
e regresso com os olhos cansados
às vezes por ver que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso
sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas as portas da vida.

Meu amor, nos momentos mais escuros
solta o teu riso
e se de súbito vires
que o meu sangue mancha as pedras da rua,
ri, porque o teu riso
será para as minhas mãos
como uma espada fresca.

À beira do mar, no outono,
teu riso deve erguer sua cascata de espuma,
e na primavera , amor,
quero teu riso como a flor que esperava,
a flor azul, a rosada minha pátria sonora.

Ri-te da noite,do dia, da lua,
ri-te das ruas tortas da ilha,
ri-te deste grosseiro rapaz que te ama,
mas quando abro os olhos e os fecho,
quando meus passos vão,
quando voltam meus passos,
nega-me o pão, o ar,a luz, a primavera,
mas nunca o teu riso, porque então morreria.

domingo, 14 de junho de 2009

Balinhas Coloridas

Quando você compra um tubinho de Mentos fruit, não sabe os sabores de Perfetti Von Melle que aquilo vai te oferecer.
Você simplesmente degusta das pastilhinhas que não foram selecionadas a seu gosto.
Por vezes, vem aquela que você não é fã; no meu caso, sempre é a de laranja...
Então ou você joga fora ou engole ou oferece, educadamente. Eu geralmente dou a quem prefere XD
Aí alguém me pergunta: se dona Rafa não gosta de toodos os sabores, por que comprar um produto sortido... que não vem só o que ela gosta?
.
Eu respondo parafraseando uma máxima de Sócrates: uma vida sem surpresas não é uma vida digna de ser vivida.
.
Apesar de parecer banal, a expectativa por um bombom que me agrade o paladar é bem mais legal do que ter todos os bombons que me aprazem, abrindo mão das expectativas.
.
É um quebra-cabeça de expectativas, riscos, oportunidades e escolhas (sim, apesar de uma imposição, você ainda é livre).
Tudo se encaixa perfeitamente depois de um tempo.
E os dessabores tem encaminham para o inimaginável - até onde as expectativas não alcançam.
.
Gostando disso tudo, eu sempre opto por balinhas coloridas.
Eu sei que ao fim, ao menos uma de morango (a minha preferida) vou ter provado, sem perder a sensação do que me faz sentir viva, alguma coisa a me surpreender.
.
Ouvi uma vez que a boa sorte somos nós que criamos, por isso ela dura pra sempre.
O que eu tenho aprendido é que sorte nem sempre quer dizer o melhor possível, é só um intrigante joguinho de probabilidades.
.
Tentando aproveitar tudodebom que os riscos me apresentam
.
.
"Eu quero viver o invisível
Prever o que está no ar"
(8)
lalala_
/cantando
Rafa Andrade

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Espelho, espelho meu

Eles não faltam nos banheiros (só nos da UFMA, mesmo!), nos estojos de maquiagem
nos carros, nos quartos das moças vaidosas e assim por diante.
Essa superfície refletora de luz quase que perfeita, além de útil, me remete àquela frase: conhece-te a ti mesmo.
A imagem é uma coisa curiosa, ainda mais quando projetada sobre outra superfície e te permite enxergar aquilo que por nós mesmos não nos pode ser revelado.
Em alguns contos, sejam místicos ou infantis, a projeção de um objeto aparece como verdade, como adivinhação de um futuro e lalala.
.
Tooodo mundo sabe da história da Branca de Neve, sua Madrasta e seu espelho, eternizada pela fala: "Espelho, espelho meu... existe alguém mais bela no mundo do que eu?"
O espelho foi o dedo duro - criou o destempero na vida da 'família' e a coitada da mocinha quase perde o coração!
Tudo culpa do espelho.
.
No mito grego, Narciso era lindão, mas não poderia se ver.
u.u
A infeliz idéia de procurar em um lago a sua imagem (tá que não era espelho, mas era imagem refletida... que é o que o espelho proporciona) acabou com sua vida .
Tá bom que Narciso de afogou pela paixão por si mesmo, pela beleza sua que foi graça e desgraça e blablabla... Mas será que foi pela sua imagem em si?
Ele não morreu tentando mergulhar na profundidade do Eu?
(menos, RaFreud - essa piadinha fraquinha foi pro Buh XD)
.

Não que eu esteja fumando
só é algo digno de questionamento
O espelho é inocente.
Bem ou mal decorrente da reflexão, a culpa é nossa.
é só uma realidade paralela e melhor identificável, mas elaborada por nós.
.
Tá tudo um pouco confuso.
Vamos por pontos
Não esqueça de pensar o espelho denotativamente
.
1 - O espelho promove reflexão
2 -E reflexão pode ser:
  • 2.1 uma transformação geométrica que envolve um ponto a ser refletido e uma reta, transformando o ponto num outro simétrico com relação ao eixo fornecido, na matemática;
  • 2.2 a mudança da direcção de propagação da energia (desde que o ângulo de incidência não seja 0º). Consiste no retorno da energia incidente em direcção à região de onde ela é oriunda, após entrar em contato com uma superfície reflectora, na física;
  • 2.3 a capacidade de um programa observar ou até mesmo modificar sua estrutura ou comportamento, na computação;
  • 2.4 meditação comparativa e examinadora contraposta à percepção simples ou aos juízos primeiros e espontâneos sobre um objeto. No sentido ontológico, mais preciso e profundo, significa, ao mesmo tempo, uma volta do espírito à sua essência mais íntima.

Tudo agora menos confuso que antes

.

é necessidade do homem os seus questionamentos, principalmente sobre si.

E o que as ciência propõem juntas, por definição, é isso:

observar

questionar

mudar

Só lembrando: de preferência, use colete salva-vidas - Narciso esqueceu!

Não quero ninguém morto.

.

.

Mais uma divagação (in)útil

"Eu não dei por esta mudança,tão simples, tão certa, tão fácil:

- Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Cecília Meireles

Rafa Andrade,

quem sempre gostou de espelhos