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Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, arrumo minha estante na vã tentativa de estudar.
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Eu, muito insatisfeita com minhas escolhas, quase bato o carro, distraída - como quase sempre [o fato de estar distraída, não de bater o carro].
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E, mais uma vez, ainda sim, insatisfeita com minhas escolhas, abro o orkut.
Lamentando ainda as minhas escolhas, leio uma frase, fortuitamente:
'Não trate como prioridade quem trata você como opção.'
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Bom, talvez desde aí eu não devesse mais ficar choromingando de não ter ido visitar o namoradinho por orgulhinho feminino.
Tá, e talvez eu devesse mesmo ter vindo pra minha casa.
É bom fazer o certo.
Mesmo sendo aquilo que não queremos.
mimimi
Tentando me conformar com a lógica das prioridades, eu lembrei de um outro texto que li há trocentos anos em um Blog feminista.
Sobre mulheres inteligentes.
hahaha
Lá dizia que as mulheres inteligentes de verdade adquirem sabedoria pelas experiências alheias.
Eu, no instante, consenti: verdade, verdade. Eu sou inteligente.
Mas agora, que começamos a viver um pouco mais que a vida do vizinho - como vi no filme: passar a ser protagonista da própria vida - percebemos que tem mais, muito mais coisa valiosa do que ser espertinha.
É ser solidária. E isso foi sério.
Aham.
Saber como dói.
Como diverte.
Só Experimentar.
Aí é opção: ou se escolhe assistir e teorizar ou se escolhe viver, saber e ensinar.
Como diz a grande sabedoria superior e materna:
"Não há soldado que vá pra guerra e não volte com cicatrizes"
Cada um com seus problemas, então.
Alguém quer que eu divida os meus consigo?
Blah!
No fim das contas, eu sou opção por opção.
E tô insatisfeita com isso, claramente.
Mas poderia ser pior.
Eu sei disso.
Pela experiência alheia.
E nessa questãozinha em específico, faço questão de ser esperta.
Solidariedade nesse caso, só com sorvete, chocolate e um abraço.
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Rafa Andrade
Eu tô emo.
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