terça-feira, 6 de outubro de 2009

Nuvens

O hábito é que faz o monge.
E não só monges...
Colocação ridícula a essa hora, mas aceitável, dadas as circunstâncias.
E minto, não é O hábito. São alguns muitos.
Mas só um interessa a esse texto agora - que é o de deitar na borda da piscina e ficar ali, num estado de êxtase... com vento frio, estrelas no céu. nuvens brancas, branquinhas e um céu azul escuro, com a Lua irradiando cinematograficamente.
Qualquer LSD não me daria nem um quinto dessa sensação.
Nem se precisa de alucinógenos quando nossa imaginação faz o papel dela, sem restrições.
Eu fico tonta de ver as nuvens passando rápido.
Fico arrepiada com o vento frio.
Esse quadro de sensações maravilhosas não combina com os pensamentos que me ocorrem durante esses instantes, que me empenho em valorizar, desde que a noite me foi furtada pelas aulas no Bangu - leiam bem: Bangu, não 'Bambu' XD
.
As nuvens me chamam atenção.
Como quase tudo nessa vida.
Nem dá pra imaginar que são gotículas em alta altitude, fazendo minha felicidades aqui, no chão.
Ops, pra imaginar dá.
E é explicável também pela metereologia - é essa ciência que explica esse tipo de coisas. e nuvens, e nuvens.
Só tô atrás da ciência que pode explicar as minhas nuvens.
Torná-las mais inteligíveis.
Enquanto nada disso ocorre, e por muito tempo não ocorrerá, eu me atenho às nuvens de lá e ao algodão doce - que são as minhas nuvens preferidas, pelo açúcar e pela acessibilidade, claramente.
.
Tão indefinida
Tão ampla
Sem discernimento.
Só vontade...
de "passar e passar".
E hoje eu não assino.

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