domingo, 29 de novembro de 2009

Chega de saudade (8)

Ela sentou e pensou:
-É esse.
E não era. Parecia, ele fez parecer. Mas se enganou.
Enganaram-se.
Um amigo se encarregou de tudo.
Um "amigo" - daqueles que nunca se sabe o que o futuro vai reservar.
Aos que acreditam em destino, ótimo. Expectativa.
Aos que não, carpen diem carpen noctem, e tucto. Diversão.
Mesmo acreditando em destino, ela levantou.
Dessa vez não pensou.
Carpen diem, carpen noctem, e tucto.
E era esse.
Se não era, ela fez parecer.
E não se enganou.
Nem se arrependeu.
Sentiu.
.
.
.

"Pois há menos peixinhos a nadar no mar do que os beijinhos que eu darei na sua boca..."
Irremediável meu estado de paixão.

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