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O tempo me quebrou a perna. [mas pra tudo há uma (re)volta]
Nem em mil anos conseguiria [d]escrever tão fabulosa criatura.
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A gente articula os relacionamentos hoje em dia, organiza por departamentos, distribui todos em tópico nas agendas, elege temas pras conversas. Artificial. Isso é produção que ajuda e desajuda [ e que Deus ajude vocês a entender o que eu quis dizer, porque explicar melhor não dá, até tentaria]
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Eu sei que nessas estruturas onde tudo tem seu lugar e momento há sempre uma brecha (deixada mesmo pela expectativa de algo novo) que o espontâneo aproveita e invade, dando uma vibração diferente até pra mais mongol das piadas.
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No meu caso foi O Espontâneo. Na verdade, a gente competiu naquela noite: quem consegue ser o mais espontâneo e retardado - babaca.
Trejeitos de sobrancelha, orkuts, sacanagem. Duas calouras e dois veteranos. Um banquinho da UFMA. Um ponche aos que bebem. A combinação que rende risos e diversão aos desavisados.
[Gente, fomos decentes. Tudo foi conversa, diálogo, oks?]
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Não preciso detalhar pra além dos abraços, dos fluxos de pensamento emiessiênicos, das ligações ... mais espontâneas (?)...
Sinceridade acima de tudo.
Riso é a meta.
Elogios sempre.
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Quebrei a perna do tempo. [ não disse? A (re)volta]
Nem mil anos me fariam esquecer que tive/tenho/terei momentos bons, fabulosos e dignos e espontâneos, mesmo que agora esporádicos, de riso fácil, abraços fartos, beijos doces [na testa, gente, na testa. Aqui é tudo na amizade], garranchos em guardanapo, mensagens palpitantes, cortes de elite e música, boa ou ruim - sendo música.
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Descobri ser bela, fofa, flor, humiiiiilde (kkk - sempre, ito-ito) e superior (não poderia faltar) pelo olho do Desconhecido, pela voz do Imprevisível, pelo tato do Exagerado.
Todos os sentidos são poucos pra nós dois.
Os sentidos são rasos pra nossa poesia.
A nossa poesia, impagável.
As sensações, intraduzíveis.
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Iguais, iguais.
Continua me lendo.
Que também sempre te lerei, Igualdêntico.
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[espero que vc esteja errado. eu consegui passar a perna no tempo uma vez, podemos fazer isso muitas vezes, se quisérmos]
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Ao meu [meu pq eu criei, tá? ] Menino Maluqinho.
Rafa Andrade
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