A diferença está nos pneus.
O carro precisa deles - é até valorizado por eles - os pneus ["rodas de liga leve, não sei mais o quê e la la la" - não tenho assistido muito auto esporte...].
Mas a mulher, quanto menos, melhor.
Nada de rodas de ligas... só leveza.
E não vamos cair na hipocrisia e dizer que 'carne é que é bom'.
Porque se fosse a população vegetariana do planeta não estaria assim, crescendo tão rápido.
Enfim.
Eu estava lá.
Eles estavam lá.
E derrepende, fez-se silêncio.
Os três se aglomeraram na varanda, disputando um lugar mais favorável pra admirar aquela coisa maravilhosa, à sua vista.
Eu imaginei, de longe, conhecedora que sou da alma masculina:
"Isso é mulher"
Porque o silêncio tava lá, e os homens embevecidos.
Três marmanjos - e cochicharam:
"Linda, não é?"
"Eu com uma dessa...."
"Olha a traseira."
Depois dessa última eu pensei:
Ou eles são bem pedreiros ou isso é um carro.
É.
Era uma caminhonete da Nissan.
Ufa.
Ao menos não são pedreiros brutinhos.
Nem tudo está perdido quanto parece.
Só que nem por isso estamos à salvo.
Os pneus dos carros eles perdoam, os nossos não. - malha, malha, malha, malha.
Mas eu tô muito bem aqui com meu sorvete de chocolate, com licença.
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Rafa Andrade.
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