sábado, 29 de agosto de 2009

Chão, chão, chão.

Uh!
Nos nervos.
Não nasci pra ser uma jovem de classe média inserida na sociedade ocidental latina do século XXI.
Eu gosto do chão.
E as pessoas me censuram!
Não posso deitar no chão [limpo].
Não posso rolar no chão [limpo].
Não posso espalhar minhas coisas pelo chão [limpo].
Que coisa!
A convenção mais abusada dos homens é essa: a de suspensão.
I R R I T A N T E
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Rafa Andrade

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meio



u.u


Hoje faz um ano de mais um dia memorável.


Desses dias que de tão maravilhosos nos fazem parecer indignos.


Desses dias de tanto estresse que só nos divertimos quando já passou, amarrados às lembranças.


Tem gente que só consegue ficar feliz.


"Ah!Foi maravilhoso", ri e pronto.


Tudo o que eu queria nesse momento era ser assim.


Eu rio, um pouco.


E me viro do contrário de tanto soluço.


Eu quero a minha escola.


Eu quero a UFMA.


e fico no meio do caminho.


...


"Hoje só quero ... a luuuuz do luar"



Rafa Andrade

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Navegar é preciso

Então não fiquei aí à toa... (8)
Sim, do nada, mas nem tão do nada, Gabriel - o Pensador e Nando Pessoa[íntima?] ... hahahaha
Sim.
Diário de Bordo do segundo período mais badalado que aquela UFMA já viu.
Todos os professores já chegam avisados sobre o nosso histórico de desentendimentos e requerimentos e afins... sem fim.
Enfim, problemas que precisavam ser resolvidos por alguém naquele CCSo por qualquer curso, a qualquer tempo e não é qualquer um que se mobiliza.
E a gente chegou, que feliz!
Pena que as turbulências começaram.
Perigo em alto mar!
Risco de motins...
ai, ai.
Tem que ter pulso, tem que ter pulso.
=*
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Amando meu curso
como nunca antes na história desse País [colega - colega mesmo, companheiro não mais - Lula]
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Rafa Andrade

domingo, 23 de agosto de 2009

Luas

A Lua dizem que é dos enamorados.
Nisso o poeta estava errado.
É também dos cientistas e curiosos.
Eu sou curiosa XD, logo... ha!
Pois bem.
Por que isso me chamou atenção?
Porque euzinha prefiro ouvir meus pensamentos a assistir Faustão em uma noite de domingo como essa. E acústica do 'me' aqui é melhorada na varanda, com a bela vista do céu azul e roxo - sinal de chuva.
Aí eu vi ela. Lá em cima. Sem ninguém pra admirar.
Porque as pessoas têm mania de descrever só a Lua Cheia, a Lua Cheia e a Lua Cheia.
E as outras Luas são também Luas. Só não cheias. Mas pra ser bonita e digna de admiração nem precisa ser cheia.
Né?
Ela tá lá, em algum lugar [porque exatamente agora sumiu da minha vista, mas eu sei que está lá], ignorada.
Só sendo miteriosa no seu Ângulo de fase de 0,497 radianos. [essa parte eu pesquisei XD]
Linda, linda.
É Lua Nova hoje.
E eu nunca tinha percebido como fica uma parte branca e a outra na penúmbra.
É saber que tem algo ali, só prefere não se exibir.
Lua vem de Luna, que é luz.
Luna é a deusa Artemis, que era chamada também de deusa da Lua, pelos gregos.
Que está associada à magia, e magia... own... é o amor. s2
Então, menos, Rafa!
Voltando ao que diz a mitologia.
Artemis nasceu no Monte Cinto.
Será que é por isso que dizem ser uma coisa cintilante quando ela brilha muito, reLUZ?
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[grilos]
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Gente, que pessoa curiosa e chata hoje.
Não é falta do que fazer, adianto logo.
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Rafa Andrade

sábado, 22 de agosto de 2009

?

"Uma floresta de interrogações."
Adorei essa expressão.
Tô assim...
e "burnin' on fire".
Tensa, de verdade.
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Rafa Andrade

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Chega!

Tuuudo tem um limite.
Dedico ao amigo Félix o surto de agora.
Um brinde à teoria das Retas Paralelas que se encontram no infinito.
Salud.
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Rafa Andrade

Sete cabeças, Sem cabeça.

Levantei mergulhada num espírito senil.
'Não tem dó no peito
Não tem jeito
Não tem ninguém que mereça
Não tem coração que esqueça
Não tem pé, não tem cabeça
Não dá pé, não é direito
Não foi nada
Eu não fiz nada disso
E você fez
Um Bicho de Sete Cabeças'
(8)
Além desse,
só um único verso
me bota do avesso.
.
[Há meros devaneios tolos a me torturar]
.
Pontuo.
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Rafa Andrade

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Entre vontade e consciência.

É de morrer.
Ou de matar.
Dos dois ou, talvez, de nenhum - diriam os que não se entretêm com os dramas da existência humana.
As coisas não vão bem, obrigado.
E duvido muito que ALGUÉM a essa hora esteja se condoendo por qualquer coisa que de duas semanas pra cá tenha culminado no que eu denominaria de 'o maior desastre do mundo', usando do meu poder 'hiperbólico melodramático'.
Um simples psicólogo ou qualquer frequentador assíduo de mesa de bar com umas boas doses de 51 na cara dariam a mesma opinião.
Pra quem tem curiosidade de saber a referida opinião, sinto muito, elas ficam presas entre os muros daqui.
Lastimante não conseguir organizar as idéias.
Mas ALGUÉM disse: 'problema resolvido' e nada mais.
[Sabia que o silêncio dói mais que qualquer palavra?]
.
Veja como o destino é irônico.
Se é amiguinho por muito tempo.
Somos livres e felizes.
Mas nada nos parece mais cabível que a amizade velha e boa.
Do nada, coisas boas começam a acontecer por um lado da via e do outro lado, como sempre esteve bom, só continua [só mudam as direções. passam a surpreender].
E temos a expectativa de acontecer o melhor pelo lado da via que começa a fluir, não só coisas boas, o melhor mesmo!
Mas, nesse entremeio, a gente descobre que o melhor talvez não fosse o suposto melhor e, claro, como num bom script de um desastre de bilheteria - super lugar-comum, o melhor passa a ser o que de pior poderia acontecer.
Só que por mãos de quem quer ajudar, o outro lado da via, o primeiro melhor é arquitetado em sigilo. Antes mesmo de se cogitar que o ruim poderia ser o melhor.
Eu pensei que só o acaso estivesse 'operando'.
E eu disse: façam suas apostas.
Suspeitei, mas nada passava de suspeitas.
Bons investigadores precisam de provas, procuram por elas e até acham, se não estão sob as redes de executor mais astuto [leia 'astuto' da maneira menos depreciativa que existir. isso foi um elogio].
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Estava apreensiva. Mas eu SOU apreensiva.
Desde antes de a Lua Cheia invadir o céu, eu já sabia mesmo o que queria escrito no meu diário pros meses seguintes.
Mas aí eu não contava que dentro da cartola havia um coelho.
Mais uma vez, ironicamente, não foi nada mágico.
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De fato estou triste, num momento em que imaginei estar cintilante, como toda boa mocinha demodé.
O que me deixa assim?
O fato de não saber decidir por mim mesma a proporção exata entre vontade e consciência que me conduziria a um estado de maior satisfação com o que acontece na minha própria vida.
Aristóteles dizia que a felicidade não está nos extremos. Acho que começo a pensar em abrir mão da filosofia clássica.
Valendo um milhão (ou um coração - que vale bem mais):
Uma criança que entrega o doce e depois se arrepende pode reclamar algum direito? - conflitos de decidibilidade...
Ela está reclamando pelo doce? - eu ainda não tenho a habilidade de traduzir fidedignamente o silêncio, meu jovem.
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Isso dói.
Verdadeiramente dói.
Como eu já tinha me esquecido que doia...
E o que dói mais é que não é minha culpa, é que não posso fazer muita coisa, é que certamente só eu esteja assim.

Se de escolhas vivem os homens,
Pra cada escolha, há um valor
Pra cada valor, uma consequência
E pra cada consequência, um caus+a+dor.
Bruno Lacerda
O que me consola?
é saber que há muito por ser vivido;
que há sempre tempo pra fazer melhor o que não se fez no passado;
e que o melhor presente pode ficar pro futuro.
.
Não me faço compreendida em todas as palavras que eu uso.
Qualquer dicionário me é e vai ser inútil por alguns dias.
E como disse, a nobreza de algumas atitudes não se julga por parâmetros comuns.
Então tente não me julgar.
Só não choro porque está anotado.
E não costumo passar corretivo em cima do que escrevo.
Rafa Andrade

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Deus ajuda quem madruga?

Espero
Porque eu tô com um leve probleminha de Insônia.
Eu sei que andei exagerando nos encontros com Morpheus pela tarde e tomei, atipicamente, um tantinho de café. Mas tudo isso não seria coisa alguma pra antiga Rafa.
Mas já não somos os mesmos há muiiito.
O pior é que tenho um ritmo a seguir. Minha rotina não me permite esses deleiiites [nem mesmo a Maionese, se eu quiser passar dos 30 anos sem uma ponte de Safena!]
Ainda hoje aquela dor de cabeça me incomodou o dia todo.
Tentei até brincar com meu irmão, ele adormeceu. [Babaca]
Tentei até assistir Jogos Mortais. [e eu tinha dito que filmes assim, jamaaais!] - por isso nem terminei mesmo.
Por fim, depois de zapear até 01:30 da manhã, parei num pote de merda que é a Êmi-ti-vi.
¬¬
Sinceramente.
Ôôô.
Pra passar o tempo, a gente faz assim...
Monólogo.
Isso mesmo.
Eu...
tô sem graça.
Monólogo hoje não...
Vamos falar de...
nada. Só cantar essa música que acabei de ver no pote de Merda...
"So alone all the time and I Lock myself away /Listen to me, Im not /Although Im dressed up, out and all with/ Everything considered they forget my name(ame, ame, ame)
They call me hell They call me Stacey They call me her They call me Jane /Thats not my name
They call me quiet girl/But im a riot /Mary-Jo, Lisa /Always the same
Thats not my name
Thats not my name
Thats not my name
Thats not my name"
haha
Galudices madrugadianas.
Agoora, notícias...
'O Brasil tem terceiro maior número de mortes pela nova gripe'
[viu, mãããe, preciso me preocupar siim!]
Depois dessa, não sei.
vou tentar dormir que é.
Bai, Baaaai.
.
Rafa Andrade.
aumentando exponencialmente a inutilidade desta magrugada.
/tomara que eu não atropele nenhuma velhinha mais tarde.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Olha o porco. [2]

Atiin
[ainda espirrando]
Eu entendi a estratégia.
Massacre da população em massa, esse é o objetivo.
Diminuir despesas com as políticas assistencialistas do Governo.
Será?
Eu tô ficando neurótica.
Mas qualquer pessoa sã ficaria, não?
Eu não quero morrer.
.
quero uma máscara
Rafa Andrade

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Olha o porco.

Medo
Medo de verdade
Meeeeeeedo, gente
Medo
VocÊs sentem?
Eu sinto.
Gripe suína rolando solta por aí.
A gente nem sabe ao certo como está a situação do nosso País.
Certeza que os dados são manipulados.
Que as notícias são maquiadas.
'Não há motivo pra pânico' - aqui que não tem!
Eu só não quero morrer.
mimimi_
.
.
Atiin....
eu tô espirrando.
Sério, gente.
Medo de verdade.
.
Onde arranjo a máscara certa?
Rafa Andrade

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Pontos e Nós.

Aos que gostam de matemática e aos que não entendem, eu vou explicar.
As pessoas são tal como as retas.
Um número infidável e aglomerado de pontos.
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O que são pontos?
São elementos indicadores de posição.
No caso da gente, temos posição e estado.
Somos de funções e situações.
[Há que prefira, e mesmo não preferindo acaba por, ser de 'disfunções']
Ponto é uma figura geométrica sem dimensão. Pode ser o quase nada ou o infinito. Imensurável.
Assim como as pessoas.
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Os pontos podem fugir da matemática, entrar no português.
Dependendo da habilidade do caboco, fica até mais fácil.
Porque os pontos de português mais ajudam que atrapalham.
Indicam parada pra folêgo, continuação, ponto simplesmente final ou parágrafo e estamos PrONTOS pra outra.
A interrogação e a exclamação são os revoltados dos pontos. Eles precisam de disciplina, sempre os julgamos inoportunos por uma questão de sossêgo intelectual - puro pragmatismo [ e ilusão].
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Um ponto só não é simples.
Mas vários pontos já são complicados.
[Entenda o abismo entre o não ser simples e efetivamente ser complicado]
A gente tira pelas reticências, que mesmo na ocasião gramatical mais fácil, deixa um vácuo, indicando continuação de pensamento. Agora vai saber o que se passa na cabeça de alguém que nem em palavras se mostra traduzível!
Aí chegam as retas. Elas, do início do texto. Como quem não quer nada, se espalham. Um mundão de pontos, ninguém sabe onde começa um, onde termina outro. Suruba de pontos.
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Aí vem a reta concorrente [ou a perpendicular, num caso super especial XD] toda metida, atravessada. Saliente.
Se cruzando.
As retas paralelas... [reticências - entendam o que quiser kkk] Parecem apáticas, esnobes.
Mantêm distância, como se dissessem: 'Oi, meu benhê! Fica na tua, colega. Que não me misturo com essa gentalha [siiim, mamãe XD]"
Mal sabe ela...
O infinito as aguarda.
E lá elas se encontram.
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Abstrato ou não.
As retas mesmo se abstendo das confusões que podem criar, além delas mesmas já serem confusão, são guiadas por princípios que no fim das contas embaralham o juízo de todo mundo, até de quem supostamente entende do assunto.
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As retas confundem.
As pessoas são confusas, além de confundirem.
Mas ninguém veio ao mundo pra ser um ponto.
Ninguém pode acreditar ser um ponto, pensando que assim ser simples, descomplicada.
Diminuem sua grandeza. E à alma pequena, pra ela nada vale apena, já dizia o poeta.
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Não te reduz.
Em todos os termos
[menos o de medidas, que eu estou precisando u.u]
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Somos retas [incertas]
E não te preocupa se isso te confude.
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Outro aviso, pontos nunca são demais.
[Tenha sempre um reserva - segredinho]
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[Dando nó no juízo]
Devaneio.
Nem tão inútil assim.
[Tenha sempre um reserva 2 - segredinho]
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Momento reta.
[A gente se encontra no infinito. Tem mais emoção assim]
Obs: isso não é uma alusão à morte kkk longe disso.
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"O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído"
(8)
Rafa Andrade

domingo, 2 de agosto de 2009

Maluco Beleza

Enrolei o tempo pra tentar encontrar uma super boa e digna maneira de falar sobre O anônimo.
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O tempo me quebrou a perna. [mas pra tudo há uma (re)volta]
Nem em mil anos conseguiria [d]escrever tão fabulosa criatura.
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A gente articula os relacionamentos hoje em dia, organiza por departamentos, distribui todos em tópico nas agendas, elege temas pras conversas. Artificial. Isso é produção que ajuda e desajuda [ e que Deus ajude vocês a entender o que eu quis dizer, porque explicar melhor não dá, até tentaria]
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Eu sei que nessas estruturas onde tudo tem seu lugar e momento há sempre uma brecha (deixada mesmo pela expectativa de algo novo) que o espontâneo aproveita e invade, dando uma vibração diferente até pra mais mongol das piadas.
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No meu caso foi O Espontâneo. Na verdade, a gente competiu naquela noite: quem consegue ser o mais espontâneo e retardado - babaca.
Trejeitos de sobrancelha, orkuts, sacanagem. Duas calouras e dois veteranos. Um banquinho da UFMA. Um ponche aos que bebem. A combinação que rende risos e diversão aos desavisados.
[Gente, fomos decentes. Tudo foi conversa, diálogo, oks?]
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Não preciso detalhar pra além dos abraços, dos fluxos de pensamento emiessiênicos, das ligações ... mais espontâneas (?)...
Sinceridade acima de tudo.
Riso é a meta.
Elogios sempre.
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Quebrei a perna do tempo. [ não disse? A (re)volta]
Nem mil anos me fariam esquecer que tive/tenho/terei momentos bons, fabulosos e dignos e espontâneos, mesmo que agora esporádicos, de riso fácil, abraços fartos, beijos doces [na testa, gente, na testa. Aqui é tudo na amizade], garranchos em guardanapo, mensagens palpitantes, cortes de elite e música, boa ou ruim - sendo música.
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Descobri ser bela, fofa, flor, humiiiiilde (kkk - sempre, ito-ito) e superior (não poderia faltar) pelo olho do Desconhecido, pela voz do Imprevisível, pelo tato do Exagerado.
Todos os sentidos são poucos pra nós dois.
Os sentidos são rasos pra nossa poesia.
A nossa poesia, impagável.
As sensações, intraduzíveis.
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Iguais, iguais.
Continua me lendo.
Que também sempre te lerei, Igualdêntico.
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[espero que vc esteja errado. eu consegui passar a perna no tempo uma vez, podemos fazer isso muitas vezes, se quisérmos]
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Ao meu [meu pq eu criei, tá? ] Menino Maluqinho.
Rafa Andrade