"Descobri que a sorte é previsível. Se você quer ter mais sorte, corra mais riscos. Aja mais. Deixe-se ver mais freqüentemente." Tracy
Tentei interpretar isso ao pé-da-letra, como de costume. u.u
Ver o material, o concreto, o real (?) Nem sei...
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O próprio "ver" já é uma remontagem do real. É a captação natural das ondas que emanam do objeto, numa lógica física cansativa de se explicar e/ou compreender por um discurso xinfrim de uma pretensa filosofia (in)útil.
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O que quero dizer mesmo é que o real é depreendido subjetivamente - o segredo está nos olhos de quem vê. Logo nenhum conhecimento abrange a realidade das coisas, fica só na iminência disso.
Então, já que ninguém consegue ver tudo, não consegue conhecer tudo tal qual o real se apresenta, este nunca vai ser depreendido/penetrado plenamente.
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Eu sou real. Deixar-me ver é permitir que me captem. Mas se nunca aclarar-me-ão no sentido exato, vale à pena deixar-me ver?
Aí estão os riscos.
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P.S.: Isso ainda não foi algo melhor
Rafa Andrade
Se for utilizar a teoria do conhecimento prum aspecto mais intimista, eu diria, nem você se conhece, uma vez que é também objeto do seu sujeito.
ResponderExcluirÉ o mais provável, jovem. Mas entre você tentar se entender, mesmo sabendo que não se conhece e os outros suporem que te conheceem, é grande (e frustrante) a diferença!
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